quarta-feira, 29 de setembro de 2010

[Vídeo] Removendo Pixels de Valor Zero no Photoshop CS5

Esse vídeo é um complemento para o seguinte tutorial:

Removendo Pixel Zero de uma Imagem no Photoshop

Em aplicativos GIS como o ArcMap, os usuários frequentemente executam um comando para ocultar a borda escura em volta da imagem. Em quase todas as situações, essa área sem dados (NoData) atribui o valor #0 (preto) para todos os pixels.

Quando existem pixels de valor #0 na área com dados, podem surgir buracos no interior da imagem. Esse vídeo exibe uma imagem de satélite LANDSAT-5 com esse problema e mostra como remover o pixel zero que está presente no interior da imagem.


Ao manipular imagens em versões anteriores do Photoshop, algumas ferramentas de contraste e brilho podem modificar os valores dos pixels. A partir da versão CS3, é preciso selecionar todos os zeros (Color Range), substituir a cor (Replace Color) e pressionar DEL para realizar a substituição. Esse processo precisa ser realizado em cada banda da imagem. Ao substituir a cor zero pelo valor mais próximo (#1), os pixels da imagem continuam escuros e não comprometem a visualização.



Download dos Vídeos do Blog

Deseja baixar esse vídeo? Clique no link abaixo:

[Vídeo] Removendo Pixels de Valor Zero no Photoshop CS5

domingo, 26 de setembro de 2010

ILWIS 3.7 Tutorial - Composição Colorida RGB em imagens Landsat-5

ILWIS Tutorial

ILWIS 3.7 - Composição Colorida RGB em imagens Landsat-5

Para realizar um composição colorida RGB em imagens Landsat-5, utilize os recursos do ILWIS para importar as imagens que serão utilizadas nos canais Red, Green e Blue (em imagens Landsat, você pode combinar as bandas na ordem 5-4-3 ou 7-4-2 para obter uma imagem RGB falsa cor).

O ILWIS é semelhante ao GRASS no trato de arquivos raster: o programa manipula imagens através de um formato de arquivo próprio. Certifique-se de excluir os dados importados ao finalizar o projeto por completo.

Clique na opção Imagem Processing e selecione o algoritmo Color Composite:



Na janela Color Composite, desmarque a opção Percentage. Ordene as bandas de acordo com as imagens importadas na seguinte sequência:
  • BANDA VERMELHA...LANDSAT BANDA 5
  • BANDA VERDE............LANDSAT BANDA 4
  • BANDA AZUL..............LANDSAT BANDA 3
É preciso atribuir um nome para a imagem RGB que será gerada. Clique no botão Show para iniciar o processo:



A janela Progress Manager indica que o processo de composição RGB está sendo executado. Aguarde.



Para visualizar a imagem colorida, clique duas vezes sobre ela no diretório de origem. Uma janela de navegação será exibida na sequência:




Agora vamos exportar a imagem gerada. Acesse a opção Export no campo Operation-Tree (veja a imagem abaixo):



Na janela Export, marque a imagem desejada e selecione o formato TIFF e insira um nome para o arquivo de saída:



Novamente a janela Progress Manager. Ela indica que o processo de exportação está sendo executado. Aguarde.



E assim finalizamos o tutorial do ILWIS sobre composição RGB. Agora é com você. Abra o raster no SIG de sua preferência e gere as pirâmides (miniaturas da imagem que facilitam a visualização).

sábado, 25 de setembro de 2010

Curso de Mestrado Acadêmico em Geografia da UERJ

Curso de Mestrado em Geografia


O Programa de Pós-Graduação em Geografia oferece 35 vagas no curso de Mestrado para ingresso no período de 2011/1. As Inscrições deverão ser feitas de 1º. a 27 de outubro de 2010, na Secretaria do Programa de Pós-graduação em Geografia, na Rua São Francisco Xavier, n° 524, 4° andar, sala 4006-F, Prédio João Lyra, Fº, Maracanã.  O Programa de Pós-graduação em Geografia, Área de Concentração em Gestão e Estruturação do Espaço Geográfico, estrutura-se em torno de 03 (três) Linhas de Pesquisa, a saber:
a) Globalização, Políticas Públicas e Reestruturação Territorial: A Linha contempla as dimensões reestruturadoras e as iniciativas de interesse sobre o território, enfocando a multiplicidade de processos pertinentes ao campo da globalização;
b) Mudanças Ambientais e Qualidade de Vida: A Linha insere-se no âmbito da Geografia Física voltada para a investigação das transformações ambientais e de suas implicações na organização do espaço, buscando abordagens interdisciplinares e emprego de novas tecnologias com vistas à gestão do território;
c) Dimensões Culturais na Dinâmica Sócio-Espacial: A perspectiva cultural contempla as diferentes práticas, olhares, subjetividades, simbolismos e identidades, que realçam a pluralidade da dinâmica sócio-espacial, ampliando o campo tradicionalmente coberto pela Geografia Humana.
As vagas oferecidas são destinadas a portadores de diploma de graduação plena outorgados por Instituição de Ensino Superior (IES) oficial ou reconhecida, na área de Geografia ou nas consideradas como áreas afins a critério da Comissão de Seleção do Programa de Pós-graduação em Geografia – Mestrado.
Todos os candidatos serão submetidos a processo seletivo único.

Mais informações:
E-mail: ppgeo@uerj.br
Site: http://www.ppgeo.igeog.uerj.br/
Tel/fax: (21) 2334-0219

Construindo Consultas no ArcMap: Seleção por Locação

Construindo Consultas no ArcMap: Seleção por Locação

Select By Location é o recurso utilizado no ArcMap durante as consultas que permite criar um seleção com base em critérios estabelecidos. Para ilustrar o uso essa ferramenta, vamos tomar como exemplo uma área de interesse fictícia - alguns municípios do estado de Minas Gerais separados para essa consulta.

Supondo que o interesse de uma pessoa seja selecionar cenas do satélite SPOT-5 cujo grid com passagens em diferentes datas cobre inteiramente o estado de Minas, vamos selecionar apenas as cenas que fazem cobertura com a nossa área de interesse.


É possível realizar essa seleção manualmente, porém existe o recurso de seleção por locação que realiza essa tarefa automaticamente, otimizando tempo.

Acesse o menu Selection - Select by Location:


Na janela Select by Location, os comando são claramente intuitivos:

- select features from (selecionar feições de): CAMADA COM AS CENAS SPOT
- that (que)
- intersect (fazem intersecção com)
- the features in this layer (as feições nesta camada): CAMADA QUE REPRESENTA A AOI


Ao clicar no botão Apply, todos os polígonos do grid  serão selecionados (somente os que fazem intersecção com a área de interesse). Você também pode ampliar o raio da seleção ao inserir valores para o buffer.

Salve o resultado da seleção como arquivo shapefile clicando no menu Data - Export Data:


A partir de agora vamos considerar apenas as cenas que cobrem a região de interesse:


Ao finalizar a busca por imagens do satélite SPOT-5, o usuário chega a conclusão que pelo menos oito cenas do satélite são necessárias para realizar a aquisição das imagens. Miniaturas das imagens (quickviews) ajudam a ilustrar as condições de visibilidade das cenas:


Os grids dos satélites SPOT-5 e de outros satélites possuem metadados que trazem diversas informações sobre as imagens coletadas. Os critérios mais importantes podem ser descritos nesta ordem: Data de aquisição (Acquisition Date), Cobertura de Nuvens (Cloud Cover), Angulação (Elevation Angle), Identificador de Cena (SCENE ID) e KJ (Órbita/Ponto). Dentre as oito cenas selecionadas, é possível que algumas delas sejam reprovadas caso as informações estejam em desacordo com os critérios estabelecidos pela pesquisa.

Em outras palavras, das oito cenas que cobrem a AOI, duas ou mais cenas podem ser reprovadas caso possuam uma cobertura de nuvens acima de 20% (valor mínimo para aquisição de imagens de satélite). Para selecionar polígonos através de dados da tabela de atributtos, você deve utilizar a função Seleção por Atributos (Select by Atributes). Vou falar sobre essa função nos próximos tópicos. Para adiantar, leia a postagem que descreve esse método no Quantum GIS.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

ILWIS 3.7 Tutorial - Importar/Exportar Arquivos Raster

ILWIS Tutorial
ILWIS 3.7 Tutorial - Importar/Exportar Arquivos Raster

Os aplicativos GIS possuem uma boa recepção aqui no blog. Além destes, pretendo experimentar aplicativos desenvolvidos para o processamento de imagens. Para algumas empresas, os softwares que lideram o mercado nesse ramo são opções relevantes porque essas empresas contam com o suporte do fabricante.

Trabalhar com software livre é interessante para alguns órgãos governamentais, empresas e universidades por questões estratégicas. Seja como for, novas soluções sempre serão recebidas com alegria e  certamente vou reservar um espaço para divulgação e aprendizado - uma missão para os 300 de Esparta, pois é difícil encontrar tempo para isso hoje em dia.

O ILWIS é um aplicativo opensource que reúne alguns módulos voltados para manipulação de dados matriciais. Seu manual é um pouco confuso para o iniciante, mas não desanime. Vou publicar algumas dicas semelhantes aos primeiros passos que tradicionamente fazem parte da análise resumida dos novos SIG's.

Importando um Raster para o ILWIS

Com o ILWIS aberto, clique duas vezes sobre a unidade do disco rígido onde estão armazenadas as imagens. No campo Operation-Tree, selecione a opção Import/Export - Import General Raster:

Drivers do Disco Rígido

Na janela Import, marque a imagem desejada e selecione o formato Tagged Image File Format (TIFF). Em seguida, insira um nome para o arquivo e clique no botão OK:

Janela Import do ILWIS

A janela Progress Manager indica que um processo de importação/exportação está sendo executado. Aguarde.

Janela Progress Manager

Acesso ao Metadados da Imagem

O raster importado para o ILWIS estará disponível no diretório de origem. Você pode encontrar algumas informações interessantes ao clicar nas propriedades do arquivo:

Propriedades do Raster

A guia Raster Map exibe as informações contidas nos metadados da imagem, incluside as coordenadas dos quatro cantos. Além dessas informações, é possível construir pirâmides para facilitar a visualização do raster:

Metadados do arquivo raster

Visualizando Dados Importados

Para visualizar uma imagem, clique duas vezes sobre ela no diretório de origem. Uma janela de navegação será exibida na sequência:

Janela de Navegação do ILWIS
Exportando um Raster do ILWIS

Ao finalizar a manipulação sobre a imagem, acesse o campo Operation-Tree para selecionar a opção Export (veja a imagem abaixo):

Opção para Exportação de um raster do ILWIS

Na janela Export, indique o formato e o nome de saída do arquivo:

Finalizando o processo de exportação de um raster no ILWIS

Aqui termina o primeiro tutorial do ILWIS. Nos próximos posts, vamos conhecer outras funcionalidades do programa. Até la!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

[Riovagas] Estagiários : CARTOGRAFIA, GEOGRAFIA E GEOLOGIA

Ótima notícia para quem anda em busca de um trampo no Rio de Janeiro por um breve período de tempo.



Prezados Estudantes,

Temos uma ótima oportunidade de estágio para empresa da área de estudos e pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor energético localizada no Centro.

Cursos:

CARTOGRAFIA, GEOGRAFIA E GEOLOGIA

Período:

A partir do 4º período

Atividades a serem desenvolvidas: 

Caracterização geográfica visando estudos relacionados aos aspectos socioambientais de relatórios R1 de planejamento de linhas de transmissão de energia utilizando o software ArcGIS; pesquisa bibliográfica; edição de planilhas no microsoft Excel; interpretação de imagens de satélite.

Desejável domínio do pacote Office (ênfase em Excel) e disponibilidade para estagiar durante 4 horas.

Os interessados que estiverem dentro do perfil enviar o currículo para flaviab@cieerj.org.br colocando no assunto OE: 202419 até 27/09/2010.

[Vídeo] Quantum GIS 1.5: Função Snapping

É fácil ajustar as Opções de Aproximação (Snapping) no Quantum GIS 1.5. Esse recurso é muito útilizado durante a edição vetorial quando um usuário deseja digitalizar uma camada de polígono ou linha sobre uma camada de pontos.

A função Snapping facilita drasticamente a tarefa de edição criando um ajuste entre o segmento e o ponto sobre o objeto de desenho.


Na segunda parte do vídeo, vamos manipular os vértices que estão sob influência dessa função.

Para adicionar um vértice, clique duas vezes sobre o segmento. Para excluir um vértice, clique sobre ele com a Ferramenta de Nós para selecioná-lo; em seguida, pressione a tecla DEL. Essa operação só pode ser realizada no Modo de Edição do programa.


Publiquei outras informações acerca de edição de linha no QGIS. Para visualizar, acesse esse post.

Download dos Vídeos do Blog

Deseja baixar esses vídeos? Clique nos links abaixo:

[Vídeo] Quantum GIS 1.5: Função Snapping - Parte 01
[Vídeo] Quantum GIS 1.5: Função Snapping - Parte 02

[Vídeo] Quantum GIS 1.5: Recorte Regular de um Raster com GDAL Tools

Aprenda como criar um recorte regular sobre um raster no QGIS 1.5 com ajuda do complemento GDAL Tools.

 

Download dos Vídeos do Blog

Deseja baixar esse vídeo? Clique no link abaixo:

[Vídeo] Quantum GIS 1.5: Recorte Regular de um Raster com GDAL Tools

[Vídeo] Kosmo 2.0: União entre Tabelas (Join)


Um recurso simples do Kosmo que pode ser utilizado para unir atributos entre duas tabelas é o Assistente para Operações de Geoprocessamento.

No Assistente, selecione a opção União Espacial. Em poucos passos, o programa irá criar um novo arquivo shapefile contendo os registros das duas tabelas.


Experimente o Assistente para Operações de Geoprocessamento e teste funcionalidades como Buffer, Clip, Intersecção, etc.

Download dos Vídeos do Blog

Deseja baixar esse vídeo? Clique no link abaixo:

[Vídeo] Kosmo 2.0: União entre Tabelas (Join)

domingo, 19 de setembro de 2010

O blog Processamento Digital Completou 01 ano no ar!

Olá amigos (as),

Esta semana o blog Processamento Digital completou 01 ano de existência. Com muita dedicação, produzimos 265 posts e recebemos 70.000 visitas com um feedback de 118 comentários. Um número impressionante para a primeira fase do blog. Um estímulo para fazer muito mais! 

Agradeço a todos pelos comentários, elogios e sugestões. A missão do blog na Internet foi cumprida com sucesso. A leitura dos posts colocaram os usuários iniciantes em Geoprocessamento no centro das atenções. Futuramente iremos promover uma série de modificações no blog visando trazer  um pouco mais de clareza nas mensagens que prentendemos levar adiante com muita alegria e dedicação.

Hoje é dia de festa na blogosfera! Parabéns ao blog Processamento Digital!

O homem é capaz de todos os heroísmos;
A mulher, de todos os martírios.
O heroísmo enobrece, o martírio sublima. (Victor Hugo)


ArcMap: ArcToolBox - Exportar Layer para KML

Eu não tinha conhecimento de que existia uma ferramenta própria do ArcGIS para exportar um arquivo shapefile para o formato KML/KMZ do Google Earth. Desde a versão 9.1 do SIG eu utilizo a ferramenta Export to KML, mas é bom informar que este processo pode ser executado através do ArcToolBox a partir da versão 9.3 do programa.

Vou registrar este post pensando em alguém que ainda não descobriu essa função do SIG. Para ativar as ferramentas do ArcToolBox, clique no botão indicado pela imagem abaixo:

Esse botão Habilita/Desabilita as Ferramentas do ArcToolBox

No exemplo utilizado pelo blog, vamos exportar a camada SaoPaulo.shp para o formato KML. Clique na guia Search e digite "KML". A primeira ocorrência é a função que desejamos executar. Clique duas vezes sobre ela:

layer to kml

Na próxima janela, é preciso indicar a cada alvo, definir um valor para a escala e estabelecer um nome e um local de saída para o arquivo:

Layer To KML

Feito! Agora basta abrir o seu arquivo no Google Earth:

A camada sendo carregada no Google Earth

Agora todos sabem que existem duas formas distintas de exportar uma feição para KML no ArcMap.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Ainda precisamos publicar mais dicas para o SPRING



Como não canso de repetir, precisamos encontrar alguma forma de facilitar o acesso dos usuários do SPRING ao próprio SPRING. Parece brincadeira, não é mesmo? Todos os que lêem dicas em blogs reconhecem que somos testadores de programas na maior parte do tempo. Logo, conhecemos de perto as alegrias e angústias dos usuários finais e isso gera um vínculo que dura até o momento glorioso em que o usuário alcança a "fase adulta", ou seja, passa a dominar a ferramenta e raramente navega em busca de dicas.

A vida nem sempre é fácil para os iniciantes em GIS. Que tal um e-mail para você meditar durante o final de semana?


From: -----@yahoo.com.br
Subject: Spring - ajuda
To: jorgepsantos2005@hotmail.com

Jorge,

Estou começando a entender o spring graças ao material que vc deixou postado na internet.

Sou licenciada em geografia e preciso aprender trabalhar com um sig, mas onde estou dando aula não tenho ninguém que possa me dar um auxílio. Por isso tomei a iniciativa de te escrever para saber se de vez em quando vc pode me dar umas dicas ou mesmo indicar material onde eu possa ler coisas sobre o spring.

Conforme o material que vc postou, consigo fazer até antes das coordenadas,  mas esse "retângulo envolvente"... Não sei o que digito de errado nas coordenadas. Eu tenho uma carta topográfica na escala de 1:100.000. Se vc pudesse me orientar como insiro as coordenadas ficaria muito grata.



Certamente o e-mail dessa geógrafa é capaz de sensibilizar o mais rígido dos geoprocessadores. O SPRING anda meio esquecido por nós, blogueiros... Coitado! Felizmente temos uma exímia blogueira cuidando com carinho do Terraview. O gvSIG jamais fica desamparado: os blogueiros Esdras e o Eliazer não permitem de modo algum que isso ocorra. O Sadeck sempre publica poderosas dicas para o ENVI (como ele consegue?)

No momento, precisamos de uma blogueira - ou blogueiro mesmo - que possa de vez em quando sair em socorro dos usuários do SPRING postando algumas dicas sobre o SIG do INPE.

O blog PD iniciou um processo de descomplicação dessa poderosa ferramenta - não ultrapassou três posts! A esperança, que respirava por aparelhos, ganhou fôlego quando o blogueiro Anderson Medeiros reforçou o conhecimento com a divulgação de um livro sobre o SPRING. O esforço para popularizar este sensacional aplicativo não pode parar. É lento, mas não vai parar.

Certamente uma nova missão para os 300... Da Web.

Em tempo: Esse "Retângulo Envolvente" do SPRING realmente dá uma dor de cabeça em qualquer nível de usuário!

SPRING: Retângulo Envolvente em Graus Decimais



Estou publicando essa dica para auxiliar os usuários do SPRING que desejam adicionar bases cartográficas em lat/long aos seus projetos.

1ª Pergunta: Quais são os valores do Retângulo Envolvente do estado do Rio de Janeiro?

Para compreender o mistério do Retângulo Envolvente, é preciso abrir o vetor em qualquer aplicativo GIS e anotar as coordenadas dos quatro cantos. Essa base cartográfica de referência precisa ser confiável. Veja a imagem abaixo:

2ª Pergunta: Como inserir coordenadas em graus decimais ao projeto do SPRING?

As coordenadas dos cantos são conhecidas como Bounding Box, Extension ou mesmo como Retângulo Envolvente. Todos os aplicativos GIS fornecem os valores da extensão de uma camada. Por exemplo,  no Quantum GIS, basta acessar as Propriedades da Camada e copiar os valores X1/X2 e Y1/Y2:

No SPRING, ao criar o projeto, clique no botão de opção Planas e posicione os valores das coordenadas de acordo com primeira imagem deste tutorial:


Ao clicar no botão Criar, o SPRING irá ajustar as coordenadas em Graus Decimais no formato Grau, Minuto e Segundo (Veja a imagem abaixo):


Finalize a etapa de criação do projeto clicando no botão Ativar e use as técnicas de importação de arquivo shapefile para carregar os vetores:


Fim do tutorial. A partir de agora você poderá importar todas as suas bases de dados em Lat/Long sem se preocupações!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Ser um geoprocessador intrépido na Web é uma necessidade

Às vezes a mente tenta nos convencer que aquilo que temos é suficiente, mas o coração continua insistindo para que sigamos em frente. O que podemos fazer? Permanecer em posição ou seguir adiante? Dilemas podem se tornar uma verdadeira loucura quando aparentemente não contemplamos uma  resposta  imediata, mas alguns dilemas são relevantes porque nos levam a pensar. Pensar potencializa a criação de projetos, incentiva o planejamento e estabelece novos horizontes.

Mais do que sentimentos existenciais ou daquela conhecida busca por auto-afirmação, a dúvida no sentido científico pode ser saudável.  Tenho experimentado isso ultimamente. Sou um geoprocessador, gosto de ser chamado assim. Gosto do meu trabalho e não posso me dar ao luxo de jamais desistir. Razões? Que tal a mensagem que recebi hoje via e-mail? Segue abaixo a reprodução parcial do texto:


Olá tudo bom, conheci seu trabalho através do seu blog.

Sou estudante de geografia, entrei agora numa empresa de arqueologia e estou querendo começar a implementar lá um software livre de SIG. Conheço muito pouco, estou começando a usar o Kosmo e o QGIS e fico na dúvida de qual seguir estudando. Além disso tenho dificuldades básicas.

Você pode me ajudar!?????

Uma pequena dúvida, não consigo inserir pontos a partir de coordenadas (preferiria que fosse UTM) em nenhum dos dois programas. No Kosmo consigo alterar a coordenada, mas não inserir direto no lugar certo (sei que dá pra fazer no proprietário). Você sabe como faz???

Outra dúvida é onde encontrar uma boa base topográfica vetorizada do Brasil. Difícil né? Também não sei linkar o programa com base de dados da internet.

Na verdade, precisava saber de cursos para estes softwares. Quero convencer meu chefe a implementar GIS (ele usa autocad pra fazer tudo quanto é mapa!!!) e estou gostando do mundo dos softwares livres mas não tenho nenhuma experiência e o autodidatismo tá complicado para o que eles precisam.

Muito obrigado desde já,

Abraços


Prestaram atenção na sede de conhecimento do futuro geógrafo? Mal chegou e já consegue contemplar o potencial da aplicação de um SIG no seu trabalho diário, mesmo sem saber como espacializar uma coordenada! Preciso dizer mais alguma coisa? Canalizando a dúvida na direção certa, esse  intrépido estudante vai empenhar-se em buscar o conhecimento e, com o passar do tempo, se tornará um sólido profissional da área de Geotecnologias.

Como se não fossem convincentes os argumentos acima, parte de uma canção começou a tocar na minha cabeça o dia inteiro! Estou com quase um milhão de imagens de satélite para gerenciar, analisar, processar, executar backup, etc. Misteriosamente, um fragmento de canção que dizia "...Don't Give Up" ecoou acima das minhas mentais habilidades em PDI durante o horário de trabalho.

Após o término do expediente, já na lan, um rápida pesquisa no Google permitiu-me desvendar aquela sobrenatural orientação. A canção é pela voz de algumas das maiores beldades da música R&B na atualidade. Reproduzirei o vídeo e o refrão da letra para alegrar o restante da sua noite:



Sou um observador do processo. Esse trabalho não pode parar, gladiadores. A Web anda em busca de pessoas intrépidas. Um único internauta - ou trezentos deles - pode entrar para história através de atos que talvez desafiem a razão, as circunstâncias e até mesmo o tempo.

If the mind keeps thinking you've had enough
Se a mente continua pensando que você já teve o bastante,

But the heart keeps telling you don't give up
Mas o coração continua te dizendo para não desistir

Who are we to be questioning, wondering what is what
Quem somos nós pra estar questionando o porquê de tudo?

Don't give up
Não desista

THROUGH IT ALL, JUST STAND UP!
ATRAVÉS DE TUDO, APENAS LEVANTE-SE!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O propósito do blog Processamento Digital é ajudar você

Muitos amigos que conheci na Internet enviam e-mails e mais e-mails com dúvidas, elogios, sugestões de artigos e outras coisas mais. Eu poderia publicar diariamente essas manifestações pois possuo boa tolerância com qualquer tipo de crítica e observação fundamentada. Certamente faltaria espaço para os tutoriais que tanto fazem sucesso entre os leitores. De todas as manifestações, certamente as dúvidas ganham por larga vantagem sobre qualquer tema.

Reconheço que é difícil manter esse trabalho sozinho. É preciso total entrega. Futuramente estou interessado em descentralizar um pouco o blog e criar uma iniciativa voltada para iniciantes em GIS que assina artigos de vários colaboradores. Tenho um interesse colossal em sondar como as pessoas recebem e reagem ao contato com um SIG pela primeira vez. É grande a procura por iniciativas como o SPRING, por isso o SIG do INPE precisa ser sistematicamente detalhado de forma mais incisiva.  

Este blog é jovem e o blogueiro persiste em perseguir o sonho de um dia ser um Luís Lopes, um Eliazer, um Sadeck ou um Anderson Medeiros. Este blogueiro quer crescer colaborando para a construção do conhecimento assim como seus comrades tem crescido através do seu impecável trabalho. Aos leitores, faço um pedido: Encontrou solução para o seu problema ou achou algum artigo interessante? Colabore com o blog deixando um comentário.  Tenho certeza que a sua presença constante irá manter esse espaço atualizado.

Entenda um pouco como funciona a roldana da blogosfera:

Os comentários tornam o espaço mais conhecido e despertam a curiosidade de outras pessoas pelo blog. Assim, um blog extremamente comentado atrai mais visitantes. Com um número consideravel de visitantes, surgem membros ativos. Dos membros surgem novos colaboradores e a divulgação do conhecimento não pára nunca.

É bom lembrar que este trabalho não é pago. Não recebo um real sequer pelas dicas de geoprocessamento. Os prováveis futuros colaboradores precisam possuir em mente que o amor por aquilo que se faz é o único combustível necessário para manter este blog funcionando a todo vapor. Se existe alguém nos quatros cantos da Internet que compartilha do mesmo sentimento que eu, por favor, dê um passo em frente, seja você estudante, cartógrafo, geógrafo, arqueólogo, biólogo, técnico ou apenas um singelo navegante da Web.

Dentro de alguns dias o blog completará um ano de existência. Se parar por aqui por uma razão qualquer, já me daria por satisfeito, mas não quero parar. Sou um teimoso que ama aquilo que faz.

Dica de Blog: Geoambiente

Essa semana foi lançado o Blog da Geoambiente, um novo canal para nossos clientes, parceiros, amigos e interessados em geotecnologias conhecerem as novidades do mercado.

Dentro de uma nova proposta de comunicação integrada às mídias sociais, a Geoambiente desenvolveu um trabalho de qualidade, em busca do desenvolvimento de uma ferramenta dentro da plataforma de blogging interativa e atualizada com as tendências do mercado.

Para visitar o Blog da Geoambiente, acesse esse link.

domingo, 12 de setembro de 2010

Google Earth permitirá acompanhamento da apuração nas eleições



Os eleitores brasileiros terão mais uma ferramenta para acompanhar de perto o pleito deste ano. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fechou uma parceria com a Google para que o programa Google Earth exiba, em tempo real, dados da apuração dos votos para presidente, governador e senador.

A ferramenta interativa ficará disponível por meio de um link no site do TSE após o início da contagem dos votos, no dia 3 de outubro. Uma vez acessado o programa, o eleitor poderá clicar em cada uma das 26 capitais mais o Distrito Federal para acompanhar os últimos números referentes à disputa local.

Ao clicar em determinado estado, o programa apontará para um ponto turístico da capital e exibirá dados dos dois candidatos mais votados para governador e senador, além da porcentagem de urnas apuradas até o momento do acesso. Os dados sobre a disputa presidencial serão mostrados quando o eleitor clicar em Brasília.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

ArcMap: União de Tabelas (Join)

ArcMap: União de Tabelas

O recurso do ArcMap conhecido como Join permite unificar registros entre duas ou mais camadas vetoriais. Para ilustrar este tutorial, utilizei tabelas de duas camadas diferentes:
  • Uma camada contendo geometria do tipo Polígono (Carlinda.shp);
  • Uma camada contendo geometria do tipo Pontos (CarlindaCentroide.shp).

Nosso objeivo é importar os registros da camada CarlindaCentroide.shp para a camada Carlinda.shp. O método mais usual para aplicar a união espacial entre duas tabelas é através de ligação de registros idênticos entre elas. Ao analisarmos as tabelas de atributos de ambas as camadas...



... O campo [FID] é o campo que pode ser encontrado nas duas situações.  Podemos importar facilmente os atributos de uma tabela para outra através do campo [FID].

Aplicando um Join entre Tabelas
Para aplicar um Join, é preciso indicar a camada alvo clicando com o botão direito do mouse sobre ela para selecionar a opção Join and Relates - Join. A camada alvo é o arquivo shapefile de destino, ou seja, a feição cuja tabela receberá os atributos importados de outra tabela.

Na janela Join Data, as opções são extremamente intuitivas:
  • A primeira opção representa o campo de referência da camada de origem;
  • A segunda opção representa a camada cujos dados serão importados;
  • A terceira opção representa o campo de referência da camada que receberá os registros.


Ao clicar no botão OK, os dados serão temporariamente transferidos para a camada alvo:


Para salvar o arquivo definitivamente, faça uma cópia do shapefile clicando no menu Data - Export Data:


Com o domínio desses recursos, qualquer operador pode migrar uma base inteira de dados de outras fontes para sua tabela de atributos no ArcMap. Uma dica indispensável para usuários iniciantes e experientes.

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