sexta-feira, 15 de julho de 2011

Adicione o novo endereço do blog: www.processamentodigital.com.br




Esse é o meu último post aqui no blogger. Valeu pela força, Google. Estamos com endereço novo a partir de hoje:


A migração dos posts foi bem sucedida, porém estou organizando alguns itens e testando a ferramenta Wordpress.Org. O conteúdo está um pouco desarrumado porém vou organizar todo o material novo nesse final de semana. Aos que navegaram comigo até aqui, meus sinceros agradecimentos. Adicionem o endereço acima nos seus favoritos.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

BrOffice Calc: Aprenda a formatar os valores de um arquivo dBase


Essa é uma daquelas dicas básicas que, sendo bem empregadas, podem salvar o seu dia. Através do BrOffice Calc, é possível modificar toda a estrutura de um arquivo DBF. Esse recurso deve ser empregado quando o usuário fica impossibilitado de migrar dados para uma tabela que contenha valores de campos diferentes ou deseja reduzir o número de casas decimais, por exemplo.

Para ilustrar esse procedimento, vou abrir um arquivo shapefile qualquer no Quantum GIS e gerar um novo arquivo a partir da seleção de uma feição que representa um município. A Tabela de Atributos abaixo informa que esse arquivo possui poucas informações espaciais (clique nas imagens para aumentar a visualização):


As Propriedades da Camada Vetorial do Quantum GIS possuem um mecanismo muito interessante para análise da estrutura dos dados através da guia Campos. Para a feição do tutorial, temos as seguintes informações:

- 01 campo do TIPO STRING cujo COMPRIMENTO é 254 e a PRECISÃO, 0;
- 02 campos do TIPO REAL cujo COMPRIMENTO é 19 e a PRECISÃO, 11.


Em outros SIG's você pode encontrar:
  • Text: é equivalente a String;
  • Lenght: em português, significa Comprimento;
  • Precision: em português, significa Precisão (número de casas decimais do campo);
  • Double: admite valores reais.
Para seguir o próximo passo, é obrigatório remover o polígono do ambiente de trabalho do SIG para que possamos visualizar o arquivo DBF no BrOffice Calc. Caso o usuário insista em tentar abrir o arquivo DBF com o SIG em execução, nenhum atributo será visualizado na planilha eletrônica.

Com o BrOffice Calc aberto, clique no botão Abrir. Selecione o componente DBF presente na estrutura do seu arquivo shapefile e clique no botão Abrir:


O usuário será instado a selecionar um formato de codificação padrão para os caracteres. No Brasil costumamos selecionar CP-1252 em ambientes Windows. Verifique a melhor codificação para seu sistema e clique no botão OK.


Abaixo temos uma imagem que representa o DBF aberto no BrOffice Calc:


Cada header possui sua delimitação específica. Os valores NOME, AREA_KM2 e AREA_HA representam o nome dos campos. Os caracteres C e N representam TEXTO e NÚMERO respectivamente. Os valores numéricos 254 e 19 representam  o comprimento dos campos. Finalmente, o valor 11 representa a quantidade de casas decimais (precisão). Esses valores podem ser modificados a qualquer instante. Vou realizar uma pequena modificação no header das colunas A e C. Veja abaixo:


Salve esse documento preservando o formato DBF. Abra novamente a feição no Quantum GIS e mais uma vez visualize as Propriedades da Camada. Os dados dos campos foram modificados sem alterar a geometria da feição:


A partir de agora, qualquer texto armazenado em NOME só poderá conter 50 caracteres ao invés de 254. Em relação ao campo que calcula a área geográfica e retorna o resultado em hectares, só serão admitidos 08 algarismos após a vírgula, anteriormente eram permitidos 11 algarismos. Simples, correto? Use esse recurso para modificar o cabeçalho de algum eventual campo que tem obstruído suas operações de Join de Tabelas ou então aplique esses conhecimentos para que as operações executadas nas células retornem valores com duas ou mais casas decimais.

Esse procedimento não pode ser executado no MS Excel 2007-2010 pois o programa da Microsoft não trabalha mais com arquivos no formato dBase. Uma pena.

Quantum GIS 1.7: Trabalhando com Rótulos Multilinha


Os créditos dessa dica vão para o underdark (http://underdark.wordpress.com/), um dos usuários mais frequentes no fórum do Quantum GIS.

A versão 1.7 do programa possui um recurso que permite exibir rótulos multilinha com base em campos presentes na Tabela de Atributos ou através de um arquivo externo de texto. Graças ao under, vou exibir um vídeo que ilustra o procedimento para definir mais de um rótulo no QGIS através da Calculadora de Campo.

Abaixo seguem as expressões que foram postadas no vídeo:

NOME || '\n' || NOME_UF
e
'\nMunicípio: ' || NOME || '\n' || NOME_UF


Link do Vídeo no Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=VeWoSpOJHJA

Abaixo você pode obter o download desse vídeo em alta definição:

Quantum GIS 1.7: Trabalhando com Rótulos Multilinha (19 MB)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

ArcGIS 10: Conversão de Gráficos para Shapes e Cálculo de Área Geográfica


Este tutorial tem por objetivo apresentar mais uma novidade do ArcGIS 10: a conversão de gráficos para shapes. Utilize esse processo para criar rapidamente novas feições de pontos, linhas e polígonos no ArcMap 10. Com esse recurso não será necessário criar um shapefile vazio no ArcCatalog antes de iniciar uma tarefa de edição de feições.


Link do Vídeo no Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=RHLYLTrNB6o

O tutorial exibe como bônus os passos necessários para cálcular uma área geográfica no ArcMap 10. Abaixo você pode obter o download desse vídeo em alta definição que facilita a compreensão do tema em questão.

ArcGIS 10: Conversão de Gráficos para Shapes e Cálculo de Área Geográfica (11 MB)

Dica: durante a exibição do tutorial, pause o vídeo para tirar melhor proveito das dicas inclusas nos textos explicativos.

SPRING 5.1.8 disponível para download


Visite o site do SPRING e faça o download da nova versão do software:

http://www.dpi.inpe.br/spring/

Versão 5.1.7 Portable

Visite o blog Sadeck Geotecnologias (http://geotecnologias.wordpress.com/) e faça o download da versão do SPRING que pode ser executada direto do pendrive.


TerraView 4.1.0 disponível para download


Visite o site do TerraView e faça o download da nova versão do software:

http://www.dpi.inpe.br/terraview/index.php

A versão 64 bits é experimental e não possui todos os módulos presentes na versão 32 bits.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Primeiros Passos no ArcGIS 10.0 – Parte 03


Tópicos sobre o ArcGIS 10 são de grande interesse dos leitores, então vamos conferir as principais novidades que a ESRI preparou para a versão 10.0 do programa.

Posicionamento das Janelas no ArcGIS 10

Quando o assunto é shapefile, uma das questões levantadas no fórum do ArcGIS é sobre o posicionamento da Tabela de Atributos na versão 10 do programa. Alguns usuários tem considerado que o recurso de exibição de janelas aninhadas tem dificultado a agilidade durante a tarefa de localização dos dados. O suporte da ESRI tem assegurado que alguns bugs foram corrigidos nos Services Packs 1 e 2 e prometeram o aperfeiçoamento da Tabela de Atributos com a inclusão de botões minimizar e maximizar juntamente com o segundo pacote de serviços para o ArcGIS 10.

Todas as janelas do ArcGIS 10 podem ser agrupadas e posicionadas de acordo com a tarefa desejada. Ao arrastar uma determinada janela na área de edição do programa, essa conexão torna-se possível através de ícones de posicionamento na cor azul que apontam para quatro direções. Veja um exemplo abaixo:


Com a utilização desse recurso, o operador pode visualizar itens presentes na base de dados de duas ou mais camadas vetoriais. Esse recurso é inovador, por isso compreendo a "resistência" por parte de alguns usuários veteranos do ArcGIS. Para ilustrar o posicionamento das janelas no ArcGIS, estou publicando um vídeo no YouTube que contém textos explicativos e ações didáticas para que o usuário final do programa possa agregar conhecimento sobre esse assunto da melhor forma possível.


Link do vídeo no YouTube: http://www.youtube.com/watch?v=ESOTm5EMp5Y

O vídeo acima pode ser baixado em alta resolução no servidor de arquivos 4Shared. Estou trabalhando duro para melhorar a infraestrutura do blog e com isso produzir material de excelente qualidade para os leitores. Em breve estarei publicando vídeos com áudio para tentar reduzir qualquer eventual dúvida. Em breve estaremos navegando com domínio .com! Não perca!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

ArcGIS Online disponibiliza gratuitamente serviços de mapas do Brasil


A Esri, empresa norte-americana líder no desenvolvimento de softwares para geoprocessamento, acaba de atualizar o conteúdo geográfico brasileiro dos serviços de mapas do ArcGIS Online (www.arcgis.com). Os serviços de mapas estão disponíveis na web gratuitamente e apresentam o resultado do investimento e geocolaboração de usuários, parceiros e distribuidores da Esri do mundo inteiro.  Esses serviços permitem que usuários utilizem conteúdo geográfico brasileiro de ótima qualidade em seus mapas e aplicações através do Sistema ArcGIS.

Deilson Silva, líder de marketing técnico da Imagem, explica que com os serviços do ArcGIS Online é possível: planejar ações a partir da espacialização e localização de ativos  de uma empresa, analisar o acréscimo ou decréscimo da vegetação de uma determinada área num período de tempo, disseminar conhecimento e resultados de atividades planejadas, além de entender o comportamento da geografia em áreas urbanas e rurais, além de outros benefícios.

“Os usuários poderão criar seus próprios mapas usando os serviços do ArcGIS Online. E assim, localizar áreas de risco ambiental, criar mapas temáticos a partir demashups (usar mapas e ferramentas de vários servidores em sua aplicação), geocolaborar permitindo que usuários e cidadãos agreguem valor a suas atividades utilizando Inteligência Geográfica de forma simples, rápida e eficiente”, detalha Silva.

Os serviços de mapa que receberam mais atualizações foram: WorldStreetMap, Global Landsat, World Imagery e TopographicMap. O serviço World Street Map, por exemplo, apresenta dados de estradas, ferrovias, recursos hídricos, limites administrativos, entre outros dados espaciais importantes para a elaboração de mapas. Usuários e empresas podem geocolaborar com conteúdo geográfico através do Programa Community Base Maps da Esri. O acesso a estes serviços pode ser feito a partir de qualquer um dos produtos do Sistema ArcGIS.

No Brasil, a Esri é representada com exclusividade pela Imagem, líder em Sistemas de Informações Geográficas na América Latina, localizada em São José dos Campos, SP.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

SAGA GIS 2.0.7 disponível para download


Faça o download da nova versão do SAGA GIS no repositório do SourceForge:

http://sourceforge.net/projects/saga-gis/files/


gvSIG 1.11 Portable disponível para download


Faça o download da versão 1.11 portátil do gvSIG no endereço abaixo:

http://www.gvsig.org/web/plugins/downloads/gvsig-1-11-portable

terça-feira, 28 de junho de 2011

Quantum GIS 1.7: Edição de Topologia

Essa dúvida foi extraída da Lista de usuários do Quantum GIS-USA.

I'm trying to reshape polygons of a lancover map, in order to make them to be more
coincident with an overlaid raster image (orthophoto 1:5M).
If I just move the nodes to the correct position, I create a correct line but leave a hole behind: the other
polygon keeps its line where it was. See a pict here:


 Is there any way I could just move the lines as boundaries? Laura Guillot

Laura precisa editar feições em relação ao raster sem causar erros topológicos. Ela pode utilizar a ferramenta Remodelar Feições (Reshape Features) durante a edição de feições no Quantum GIS. Abaixo temos um vídeo que indica a maneira mais adequada para executar essa tarefa:


É importante lembrar que, após definir o traço, é preciso pressionar o botão direito do mouse para validar o desenho. Se você não conseguir assistir o vídeo, faça o download do arquivo no formato AVI em alta definição.

terça-feira, 21 de junho de 2011

MapWindow 4.8 RC2 disponível para download

No dia 10 de junho foi liberada uma nova versão do SIG MapWindow, um aplicativo GIS open source que roda em ambientes Windows. Você pode avaliar a versão 4.8 RC2 do programa, liberada exclusivamente para máquinas 32 bits.





Quantum GIS 1.7 disponível para download


Está disponível nos repositórios da OSGeo a versão 1.7 do aplicativo livre Quantum GIS. Usuários Linux, Windows e Mac/OS X pode realizar o download de um cópia do programa na versão compatível com seu sistema operacional.

Visite o site do Quantum GIS

O usuário tem a opção de realizar o download da versão para iniciantes (standalone) ou completa (instalador OSGeo4W). Durante a instalação da versão completa, é preciso marcar os aplicativos QGIS e o GRASS na categoria Desktop. Leia o tutorial abaixo para obter maiores informações:

Instalação do Quantum GIS + Plugin GRASS

terça-feira, 7 de junho de 2011

Kosmo 2.0.1 disponível para download


Já está disponível para download a versão 2.0.1 do aplicativo GIS livre Kosmo Desktop!

Visite o site oficial do projeto e faça o download da sua cópia:



quinta-feira, 2 de junho de 2011

Composição Colorida RGB no gvSIG 1.11

O método para gerar uma composição colorida RGB a partir de bandas em tons de cinza nas versões 1.10 e 1.11 do gvSIG sofreu pequenas modificações em relação às versões anteriores. Vou reportar essa questão para o desenvolvedor e aproveitar a oportunidade para descrever os procedimentos que utilizei para gerar um raster RGB na versão atual do programa.

No exemplo do tutorial vamos utilizar um raster com três faixas separadas. Com o projeto aberto, clique no botão Adicionar Capa indique o driver de leitura para arquivos raster. Você pode carregar todas as faixas do sensor, porém apenas uma das bandas será utilizada na composição da imagem.


Se o sistema de coordenadas do raster for diferente do sistema definido durante a criação do projeto, use a opção abaixo para alinhar a projeção da Vista de acordo com o raster:


Com o botão direito do mouse, acesse as Propriedades da Camada Raster:


A tarefa a seguir é muito intuitiva: na guia Bandas (1), pressione no botão Adicionar (2) e selecione as imagens necessárias para completar o canal RGB. Explico: ao acessar as propriedades da banda 1, adicione as bandas 2 e 3 respectivamente. Organize as faixas do espectro de acordo com o sensor utilizado (Alguns exemplos: Landsat/RGB543 ou RGB742; Quickbird/RGB321; Aster/RGB231; Worldview-2 8Bandas/RGB532, etc).


Um detalhe interessante: ao definir a ordem correta das bandas na janela Propriedades do Raster, o resultado pode ser visualizado na Vista. Clique no botão Aplicar (3) para validar as modificações.

O próximo passo é clicar sobre a imagem colorida e selecione a opção Salvar Como. Na sequência, marque a opção TFW para garantir que um arquivo Worldfile seja armazenado juntamente com o arquivo tif:


Contrariando as expectativas, o gvSIG deverá carregar a imagem em tons de cinza. Esse é um bug detectado por mim nas versões 1.10 e 1.11 do programa. Solução:
  • Remova o novo raster do Projeto/Vista;
  • Delete os arquivos .rmf e .rmf~  correspondentes. Veja a imagem abaixo:

Finalmente carregue o arquivo na Vista e o SIG vai exibir a imagem colorida com três bandas. Problema solucionado!


A vida dos programas é assim mesmo: novas versões, novas correções. Considere isto: com tantos profissionais trabalhando constantemente com o intuito de melhorar a ferramenta, os blogs também precisam se atualizar e refazer os tutoriais. É o mínimo que se pode fazer para colaborar com a comunidade, não é mesmo?

O gvSIG é show!!!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

G1: Senado aprova plebiscito sobre criação do estado de Tapajós

Do G1

Senado aprova plebiscito sobre criação do estado de Tapajós

Novo estado ocuparia cerca de 58% da área total do Pará. Plebiscito sobre criação de Carajás, também no Pará, já foi aprovado.

O plenário do Senado aprovou na tarde desta terça-feira (31) o projeto que prevê a realização de plebiscito sobre a criação do estado de Tapajós, que seria uma divisão do estado do Pará.


A matéria já foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. E, em 5 de maio, o plenário da Câmara já havia aprovado um decreto legislativo que autoriza realização de plebiscito sobre a criação de Tapajós, que estaria localizado a oeste do Pará, ocupando cerca de 58% da área total do estado. Ao todo, 27 municípios estão previstos para o estado de Tapajós, que teria Santarém como capital.

Após a promulgação da proposta pelo presidente do Congresso, José Sarney (PMDB-AP), o plebiscito poderá ser realizado em até seis meses, de acordo com a organização da Justiça Eleitoral.

Carajás
O Congresso já aprovou projeto que prevê um plebiscito sobre a criação do estado de Carajás, que estaria localizado a sul e sudeste do Pará e teria como capital a cidade de Marabá.

O novo estado seria formado por 39 municípios, com área equivalente a 25% do atual território do Pará.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Satélites descobrem 17 pirâmides “perdidas” no Egito



Direto do site Hyperscience



Cientistas acreditam ter encontrado 17 pirâmides “perdidas” no Egito.

Sarah Parcak e sua equipe de um laboratório patrocinado pela NASA da Universidade do Alabama, EUA, fizeram as descobertas através de um levantamento por satélite. Duas das supostas pirâmides já foram confirmadas por escavações iniciais.

Eles também encontraram mais de 1.000 tumbas e 3.000 antigos assentamentos em imagens infravermelhas que mostram construções subterrâneas.

Sarah disse que é provável que mais edifícios sejam encontrados. As descobertas são apenas de locais próximos à superfície. Existem milhares de locais adicionais que o Nilo cobriu com lama, e que o trabalho com imagens espaciais pode mostrar.

“Isso só nos mostra como é fácil subestimar o tamanho e a escala dos assentamentos humanos do passado”, afirma Sarah. Ela disse que as técnicas usadas são instrumentos importantes na elaboração de onde concentrar escavações, pois os satélites permitem uma perspectiva muito maior de sítios arqueológicos.

Enquanto isso, os túmulos de sete homens, incluindo vários que serviam o rei Tutancâmon e seu pai, o faraó Aquenáton, foram abertos para os turistas no começo desta semana, após restauração.

O ministro egípcio de antiguidades, Zahi Hawass, disse que dois dos homens que construíram tumbas para si mesmos – Maya, o tesoureiro do rei Tutancâmon, e Horemheb, um general do mesmo rei, que mais tarde se tornou rei -, foram homens muito importantes durante um dos períodos mais tumultuados do Egito.

Segundo Zahi, Maya foi responsável por restaurar a ordem no Egito, enquanto seu colega Horemheb restaurou a ordem no exterior.

A tumba construída para Meryneith, que era mordomo do templo no reinado de Aquenáton, era de tijolos envoltos em blocos de pedra calcária. Uma cena em uma parede mostra metalúrgicos exercendo seu ofício.

Os outros túmulos foram construídos para Ptahemwia, que era o mordomo real de ambos Aquenáton e Tutancâmon, Tia, um alto funcionário de Ramsés II que reinou de 1303-1213 a.C., e Pay e seu filho, Raia. Pay era o superintendente do harém de Tutancâmon, e Raia era um soldado, que mais tarde assumiu o posto de seu pai.

Alguns destes túmulos foram descobertos em 1843 pelo explorador alemão Richard Lepsius, mas não foram totalmente escavados até que uma missão anglo-holandesa começou a escavar lá em 1975. Agora, uma equipe holandesa da Universidade de Leiden está restaurando os túmulos.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Os satélites da cooperação Brasil-Argentina

Do blog Panorama Espacial

Brasil e Argentina construirão dois satélites Sabiá-mar

A cooperação Brasil-Argentina para a construção conjunta de dois satélites de observação oceanográfica, o Sabiá-mar 1 e 2, eleva-se a uma fase mais avançada, pois já conta com os recursos necessários para tornar-se realidade.

Na reunião do Mecanismo de Integração e Cooperação entre os dois países, realizada na Embaixada da Argentina, na última quinta-feira (19), o chefe da Assessoria de Cooperação Internacional da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Monserrat Filho, relatou que o Brasil já dispõe dos recursos financeiros destinados ao desenvolvimento básico do projeto Sabiá-mar. O lado argentino, por sua parte, também está pronto para iniciar esse trabalho cooperativo, que, estima-se, terá forte impacto não apenas nos dois países, mas igualmente em toda a América Latina. “Será a primeira vez que dois países latino-americanos se unirão para construir satélites, usando tão somente suas competências e capacidades”, comentou Monserrat.

Segundo o coordenador-geral do Programa de Satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Marco Chamon, as áreas de engenharia dos dois países já aprofundaram o detalhamento técnico do projeto. Ao Brasil, caberá a Plataforma Multimissão para os dois satélites (de pequeno porte). E a Argentina responderá pelas cargas úteis. No entanto, cada parte poderá participar ativamente nos itens de responsabilidade da outra parte. As próximas tarefas a serem cumpridas serão definidas no encontro de Buenos Aires.

De parte da Argentina, a reunião do Mecanismo de Integração e Cooperação dos dois países foi conduzida pelo ministro Sérgio Pérez Gunella e contou com a presença de vários diplomadas argentinos.

O próximo passo será a realização de um seminário técnico, em Buenos Aires, nos dias 30 de junho e 1º de julho, com as equipes de engenheiros encarregadas de concretizar o projeto.

Fonte: Luís Nassif

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Navegue pelo Canal do Projeto Sextante no Youtube


Ao navegar pela Web em busca de mais informações sobre a integração gvSIG-SAGA GIS via Sextante, descobri o blog official do projeto. O canal da ferramenta no Youtube disponibilizou até o momento 28 vídeos com instruções sobre como executar um processamento em lote, criação e edição de modelos, captura de coordenadas, etc.

Que tal ampliar seus conhecimentos sobre o conjunto de ferramentas Sextante?



1-The SEXTANTE toolbox
http://www.youtube.com/watch?v=czXPiqsC7N4

2-The parameters window
http://www.youtube.com/watch?v=MdwEkZ1FwqA

3-The output region tab
http://www.youtube.com/watch?v=FSHf6uGxEwI

4-The output region tab(II)
http://www.youtube.com/watch?v=-V-LAaVqhvo

5-The output region tab(III)
http://www.youtube.com/watch?v=I8RO1J_130M

6-The output region tab(IV)
http://www.youtube.com/watch?v=BWBmX30D7wg

7-Running algorithms on selected features
http://www.youtube.com/watch?v=nrb2W3aeZSk

8-Output channels
http://www.youtube.com/watch?v=Rjo8mcOXtik

9-The results manager
http://www.youtube.com/watch?v=ErujKQZiwqA

10-Output tables
http://www.youtube.com/watch?v=yihELpQXX5s

11-SEXTANTE settings
http://www.youtube.com/watch?v=dZ4mG7Z1k8o

12-Catch coordinates
http://www.youtube.com/watch?v=PbSjfOYX7iU

13-The history manager
http://www.youtube.com/watch?v=2X54qN8ElHw

14 The graphical modeler
http://www.youtube.com/watch?v=zvm_zV9nr3U

15 Modeler inputs
http://www.youtube.com/watch?v=CeVE0TaBrm8

16-Modeler algorithms
http://www.youtube.com/watch?v=PcFIDysVq1o

17-Saving a model
http://www.youtube.com/watch?v=h9BwBquCfAo

18-Editing models
http://www.youtube.com/watch?v=2s0t1a4ZOZs

19-The data explorer
http://www.youtube.com/watch?v=C3xXdkcd3nw

20-Context help
http://www.youtube.com/watch?v=xdw4npb-1qE

21-Batch processing
http://www.youtube.com/watch?v=Wtt-mYlMWMg

22-Bands and fields
http://www.youtube.com/watch?v=GSqkkKxGm64

23-Executing algorithms iteratively
http://www.youtube.com/watch?v=PLmASD9bvCw

24-Numerical values
http://www.youtube.com/watch?v=XchIXbBTi1k

25-Raster calculator
http://www.youtube.com/watch?v=dDNgOx3AqNY

26-Field calculator
http://www.youtube.com/watch?v=owCd1gSI44s

27-Non-spatial calculator
http://www.youtube.com/watch?v=xftF_5RePyA

28-Basic raster operations
http://www.youtube.com/watch?v=QZ1eXJbM3BY


Método para recortar um raster utilizando um shapefile como máscara no gvSIG

O post de hoje é um resumo de alguns tutoriais postados aqui no blog sobre o procedimento para recortar um raster no gvSIG. Na verdade, um amigo me pediu um tutorial que descrevesse da forma mais clara possível os recursos utilizados pelo programa para gerar um recorte irregular em um arquivo raster. A tarefa descrita no tutorial foi realizada no gvSIG versão 1.11 instalado num computador rodando o S.O.Windows Seven 64 Bits.

Instalação da extensão Teledetección/Remote Sensing

Inicialmente será necessário obter a extensão Teledetección para obter o algoritmo que realiza o recorte. Esse filtro não faz parte da instalação padrão do gvSIG. É preciso fazer o download e instalar essa extensão para habilitar alguns algoritmos para PDI (clique na imagem abaixo para fazer o download dessa extensão):


Abaixo temos uma poligonal com simbologia na cor amarela que será utilizada para recortar a imagem de satélite. Na verdade o gvSIG não utiliza diretamente essa articulação para realizar o recorte, mas permite criar uma Área de Interesse (Area of Interest - AOI) a partir desse vetor na linguarem própria do SIG.


Clique na camada do vetor para selecioná-la (1). Em seguida, entre no modo de edição através do menu Camada (2):


Com o modo de edição habilitado, o próximo passo é adicionar atributos no arquivo shapefile que serão utilizados para reconhecimento pelo gvSIG. Clique na ferramenta para abrir a Tabela de Atributos:


Inicialmente, nosso shapefile não possui atributos na tabela:


Será preciso criar quatro campos (com a janela Tabela selecionada, utilize o menu Tabela - Gerenciar Campos). Os campos que devem ser criados são:

  • Um campo chamado name do tipo string, comprimento 20;
  • Um campo camado R do tipo inteiro, comprimento 10;
  • Um campo camado G do tipo inteiro, comprimento 10;
  • Um campo camado B do tipo inteiro, comprimento 10;
Veja abaixo a janela de criação de cada campo (clique para ampliar):


Após a criação dos quatro campos, preencha-os com os valores ROI1, 255, 0 e 0 respectivamente. Se os passos foram seguidos corretamente, essa deve ser a aparência da tabela de atributos do arquivo shapefile:


Finalize a edição da tabela de atributos através do menu Camada. Vamos carregar esse polígono como Região de Interesse. Com a imagem selecionada (1), clique na opção Area of Interest (2):


Na janela Area of Interest, clique no botão Load ROIs from shapefile e carregue o arquivo shapefile. Um polígono vermelho irá surgir na janela prinipal (clique para ampliar):


Ao clicar no botão Aplicar seguido de Aceitar, a janela Are of Interest será encerrada. Esse passo é importante para consolidar a importação do polígono. Abra novamente a janela Area of Interest de acordos com procedimentos acima (para aplicar o filtro, a janela Area of Interest deve permanecer aberta).

Para iniciar a tarefa de recorte, pressione o botão Raster Layer e altere para a categoria Raster Process (1), opção Filter (2):


Na janela Filter, altere os campos de acordo com a imagem abaixo:

  • Selecione o algoritmo Masking (1);
  • Modifique o valor da área NoData para zero (2);
  • Selecione a Região de Interesse (3);
  • Pressione o botão Adicionar Filtro (4);
  • Selecione a opção Criar Arquivo (5).


Clique no botão Aplicar e aguarde o término do processo. O recorte final deve ser carregado diretamente no gvSIG. Esse processo pode ser executado em qualquer arquivo shapefile irregular. Infelizmente o raster gerado através do filtro por máscara não apresenta informações espaciais importadas do header original (constatado na versão 1.11), obrigando o operador a definir a projeção padrão do arquivo posteriormente.


Para recortar polígonos regulares, existe um método simples, também abordado anteriormente. Também é possível realizar um recorte por faixas espectrais através do Sextante.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Inpe aponta desmatamento de 593 km2 na Amazônia em março e abril

Inpe aponta desmatamento de 593 km2 na Amazônia em março e abril

Dados obtidos durante março e abril pelo Deter, sistema baseado em satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), apontam o desmatamento de 593 km² na Amazônia. Deste total, a maior área descoberta foi no Mato Grosso, que registrou desmate de 480 km². Em segundo lugar ficou o estado do Pará, que desmatou 67,2 km² nos meses avaliados.

Em função da cobertura de nuvens variável de um mês para outro e, também, da resolução dos satélites, os dados do Deter não representam uma avaliação fiel do desmatamento mensal da floresta amazônica. Por estes motivos o Inpe não recomenda a comparação entre dados de diferentes meses e anos.

O sistema registra tanto áreas de corte raso, quando os satélites detectam a completa retirada da floresta nativa, quanto áreas classificadas como degradação progressiva, que revelam o processo de desmatamento na região.

Deter

Em operação desde 2004, o Deter é um sistema de alerta para suporte à fiscalização e controle de desmatamento. Embora os dados sejam divulgados em relatórios mensais ou bimestrais, os resultados do Deter são enviados quase que diariamente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), responsável por fiscalizar as áreas de alerta.

Como o Deter utiliza dados do sensor Modis do satélite Terra, com resolução espacial de 250 metros, é possível detectar apenas polígonos de desmatamento com área maior que 25 hectares.

O Inpe reforça que nem todos os desmatamentos maiores que 25 hectares são identificados pelo sistema, devido à cobertura de nuvens. Contudo, a menor resolução dos sensores usados pelo Deter é compensada pela capacidade de observação diária, que torna o sistema uma ferramenta ideal para informar rapidamente aos órgãos de fiscalização sobre novos desmatamentos.

Fonte: Portal Brasil

Os dados obtidos durante março e abril pelo DETER apontam que, dos 593 km2 de desmatamento na Amazônia, 480 km2 foram verificados no Mato Grosso, como mostra a tabela abaixo:
Março
Abril
TOTAL
Acre
2,3 km2
----
2,3 km2
Maranhão
----
0,9 km2
0,9 km2
Mato Grosso
74,7 km2
405,6 km2
480,3 km2
Pará
9,9 km2
57,3 km2
67,2 km2
Rondônia
27,6 km2
13,7 km2
41,3 km2
Roraima
1,1 km2
----
1,1 km2
Total
115,6 km2
477,4 km2
593 km2

Os resultados do DETER devem ser analisados em conjunto com as informações sobre a cobertura de nuvens, que afeta a observação por satélites. As áreas em rosa dos mapas a seguir correspondem aos locais que estiveram encobertos em março e abril. Nos mesmos mapas, os pontos amarelos mostram a localização dos alertas emitidos pelo DETER.



Mapa de alertas de março
 
Mapa de alertas de abril


Fonte: INPE

terça-feira, 17 de maio de 2011

Revista ISTO É: Brasil precisa ampliar o controle sobre seus satélites

Reportagem da Revista ISTO É:

Brasil devassado

Sem um satélite próprio, o País depende de estrangeiros para proteger suas riquezas, fluir informações militares e até controlar o tráfego aéreo

Claudio Dantas Sequeira


Apesar dos avanços e recuos, uma das prioridades do governo brasileiro é reaparelhar as Forças Armadas. Pelos planos, em breve o Brasil ganhará um submarino de propulsão nuclear para patrulhar a costa, em especial a região do pré-sal, um grupo de caças de quinta geração para proteger o espaço aéreo do país; e armamentos de última geração para equipar os soldados que monitoram a porosa fronteira brasileira. Como em qualquer país com um poderio militar moderno, o plano do governo prevê que toda a comunicação entre as três forças seja feita via satélite, permitindo a troca rápida e segura de informações. Na teoria, a estratégia de defesa brasileira parece não ter falhas graves e obedece aos procedimentos das melhores forças armadas do mundo. Na prática, no entanto, existe um nó difícil de ser desatado e que, em tese, compromete todo o investimento bilionário que o País se prepara para fazer.

Ao contrário das principais nações desenvolvidas e emergentes do mundo, o Brasil não tem controle nem ao menos sobre um dos quase mil satélites que estão em órbita no mundo hoje. A Índia, por exemplo, tem seis deles dedicados a ela e a China, outros 60. Hoje, todas as informações brasileiras que trafegam pelo espaço – sejam elas militares, governamentais ou de empresas privadas nacionais – passam por satélites privados, controlados por uma única empresa, a Star One, do bilionário mexicano Carlos Slim. Na prática, o Brasil é um simples locador de um retransmissor espacial que tem como função principal gerar lucros para o seu dono. Em uma situação de conflito, seja ele militar ou econômico, em última instância o locador tem o poder de simplesmente cortar o sinal do satélite, fazendo com que todo o moderno aparato militar que o País pretende adquirir se torne completamente inútil.

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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Curiosidades da Web: Conheça o PC que custa R$ 40

Originalmente postado no Blog do Nassif

Um computador de R$ 40

Por Foo

O desenvolvedor de jogos David Braben acredita que, ao entrarmos no século XXI, as escolas passaram a ensinar atividades computacionais úteis, como escrever textos e fazer apresentações, mas deixou de lado a computação -- que era mais comum nos anos 80.

Para resolver esse problema, ele não criou um curso, mas um PC de baixo custo que possa ser oferecido de graça para as crianças.

Com uma entrada USB de um lado e uma saída HDMI do outro, este dispositivo do tamanho de um chaveiro pode ser conectado a um monitor e um teclado, e roda uma versão completa do Ubuntu Linux. O custo? US$ 25 (R$ 40). O hardware oferecido não é nada mal: usa um processador ARM de 700MHz acoplado com 128MB de RAM, com uma performance gráfica decente a 1080 pixels confirmada. Isso significa que ele permite navegar na internet, rodar aplicações de escritório, e dar ao usuário um computador completamente funcional assim que é plugado.
 

O objetivo é oferecer uma alternativa de baixo custo que possa ser distribuída de graça para estudantes, para que eles possam aprender não apenas como operar um editor de texto, mas aprender fundamentos de programação.

Este dispositivo será distribuido gratuitamente pela associação sem fins lucrativos Raspberry Pi Foundation, que também promoverá o estudo da ciência da computação nas escolas.

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