quarta-feira, 23 de março de 2011

Liberada a versão 1.11 RC1 do SIG gvSIG

As principais novidades do gvSIG 1.11 são:

- Copiar/Colar geometrias entre camadas. [1]
- Buffer Lateral e Divisão de linhas em seções equidistantes. [2]
- Adicionar números consecutivos para as tabelas de atributos. [3]
- Localizar registros duplicados em tabelas de atributos. [4]
- NavTable (nova versão). [5]
- Manual do utilizador incluído (disponível no menu de ajuda).


[1] http://www.gvsig.org/web/projects/contrib/copy-paste-geometry
[2] http://www.gvsig.org/web/projects/contrib/lateral-buffer-and-split-line-geoprocess
[3] http://www.gvsig.org/web/projects/contrib/add-consecutive-number-to-table
[4] http://www.gvsig.org/web/projects/contrib/select-duplicated-rows-in-table
[5] http://www.gvsig.org/web/projects/contrib/navtable

Link para download:
http://www.gvsig.org/web/projects/gvsig-desktop/official/gvsig-1.11/downloads

sexta-feira, 18 de março de 2011

Geocodificação com Google Fusion Tables


Google Fusion Tables é mais um serviço da Google muito interessante. Você pode geocodificar endereços a partir de uma planilha do Excel e salvar esses dados como KML. Não sabe qual é a coordenada de um determinado endereço? Use o Google Fusion Tables!

Aviso: Os dados do Google Fusion Tables tornam-se de domínio público, ou seja, outros usuários podem visualizar suas tabelas.

Preparando os Dados

Diversos endereços estão armazenados em uma planilha. Nosso objetivo é utilizar os recursos do Google para espacializar cada um desses endereços:


Crie uma coluna à esquerda do primeiro campo. Nessa coluna, você deve digitar a seguinte fórmula:

 =(B2)&" "&(D2)&" "&"Rio de Janeiro"

Onde:
  • B2 é a célula que contém o endereço
  • D2 é a célula que contém o bairro
  • Rio de Janeiro é a cidade (neste caso a mesma para todos)

Veja como ficou a formatação da tabela:


Com essa fórmula, o Excel vai agregar o endereço, o bairro e a cidade na mesma célula. Copie essa fórmula para o restante da coluna:


Essa primeira coluna é a mais importante para a  futura espacialização dos pontos no Google Maps. Isso que dizer que você pode inserir diversas informações com o objetivo de tornar o seu arquivo KML mais robusto.

Importando a tabela para o Google Fusion

Exclua outras planilhas vazias e salve a planilha principal no formato XLS. Em seguida, use sua conta do Gmail para acessar o Google Fusion Tables:

http://www.google.com/fusiontables/

Na guia New Table, clique na opção Import Table:


Indique o local do disco rígido onde sua tabela foi salva e clique no botão Next:


O programa irá identificar a coluna-título automaticamente. Clique em Next:


Verifique se a opção "Permitir Exportação" está habilitada. Finalize a operação clicando no botão Finish:


A partir de agora sua tabela fará parte do Google Fusion Tables (clique na imagem para ampliar):


Geocodificando a tabela

Para iniciar o processo de geocodificação, clique na opção Visualize - Map:


Os pontos serão distribuídos no Google Maps. Use os recursos de Zoom para aproximar-se da localidade:


Gerando o arquivo KML

Estamos próximos do fim do tutorial. Tudo o que você precisa fazer daqui por diante é exportar os pontos do Google Maps para KML...


...E abri-los no Google Earth, se for o caso. Certamente esse recurso será de grande utilidade no futuro:


Bacana, não é verdade? Deixe seu comentário!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Método para conversão de KML para Shapefile no gvSIG 1.10


Infelizmente o driver KML na versão 1.10 do gvSIG tem apresentado problemas durante a leitura de arquivos KML que foram salvos no Google Earth. Percebi que esse problema continua persistindo desde o dia em que escrevi sobre um método não convencional para importar arquivos KML e posteriormente salvar esse arquivo no formato shapefile.

Bem, só resta uma solução: reescrever a técnica não convencional para ler arquivos KML no gvSIG 1.10.

Origem dos dados

No tutorial, desenhei um polígono simples sobre uma imagem do Goggle Earth:


Na categoria Lugares, clique com o botão direito e selecione a opção para salvar o arquivo:


Verifique se a extensão KML está habilitada e clique no botão Salvar:


Agora que temos o arquivo KML armazenado em disco, vamos editá-lo com o Notepad (em Windows, basta clicar com o botão direito sobre o arquivo e selecionar a opção Abrir com - Escolher programa).

Esta é a aparência do arquivo KML ao ser aberto no editor de texto:


Tudo o que você precisa fazer é localizar o header do KML e substituí-lo pelo header compatível com o driver KML do gvSIG. No arquivo que gerei no Goggle Earth, temos uma demonstração do texto que deve ser localizado e selecionado no documento:


Substitua o texto selecionado acima pelo header compatível com o driver do KML:

<kml xmlns="http://earth.google.com/kml/2.1">


Agora que o header do arquivo KML foi substituído, acesse a opção Salvar Como e faça um cópia do documento. Certifique-se de informar a extensão .KML e selecionar a opção Todos os Arquivos:


Carregue o gvSIG. Com a Vista aberta, clique no botão Adicionar Camada e modifique o driver para KML:


Não se espante com a janela abaixo, apenas clique no botão OK:


O vetor KML foi importado com sucesso. Eu confrontei a posição espacial desse KML com um arquivo shapefile e confirmei que está tudo OK (qualquer dado importado do Google Earth será projetado em GCS WGS 1984, EPSG 4326):


O último passo será salvar o arquivo definitivo no formato shapefile:


Reconheço que o processo é um pouco trabalhoso, mas é a melhor forma de obter um shapefile a partir de um arquivo KML no gvSIG.

Ao importar o shapefile salvo, serão desmembrados na Vista um ponto, uma linha e um polígono, sendo o polígono e a linha os únicos aproveitáveis:


Espero ter mais sucesso com o driver KML nas versões futuras do programa.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Portal SIG Project estabelece uma nova parceria com o blog Processamento Digital


De acordo com o mestre Fernando Pessoa, "Navegar é preciso". Este espaço tem sido referência para todas as pessoas que lidam com Geotecnologias no Brasil e exterior. Estou muito surpreso com o volume de informações compartilhadas na Grande Rede, porém reconheço a dificuldade em manter o blog atualizado através da carreira solo.

O portal SIG Project, cujo proprietário chama-se José Santos, será o primeiro de muitos amigos que vão trabalhar em regime de parceria daqui por diante com o blog Processamento Digital. Inicialmente, a especialidade do portal será a produção de material para o aplicativo ILWIS, mas temos em mente projetos para ampliação de bases cartográficas e materiais de apoio para profissionais da área.


Apesar de estabelecer a parceria recentemente, já possuo em acervo dois tutoriais sobre o ILWIS bem elaborados que foram produzidos pelo SIG Project. Esse material será divulgado nos próximos dias.

E assim seguimos navegando com o objetivo de nortear o acesso às Geotecnologias. Seja bem-vindo, SIG Project!



Acesse a página principal do portal SIG Project:

Conheça outros parceiros do portal SIG Project

Através do Formulário de Contato, envie suas dúvidas, sugestões, dicas, etc.:


terça-feira, 15 de março de 2011

gvSIG 1.10: Georreferenciamento de uma Carta


gvSIG 1.10: Georreferenciamento de uma Carta

Atendendo a solicitação do amigo Fernando Vianeke, vou demonstrar os recursos de georreferenciamento do gvSIG 1.10.

Antes de iniciar o tutorial, gostaria de deixar registrado aqui dois excelentes tutoriais sobre esse assunto abordados pelo blog Geoprocessamento para Linux, de autoria de Esdras Andrade:

Georreferenciamento no gvSIG – Parte 1
Georreferenciamento no gvSIG – Parte 2

Tempos atrás, criei um vídeo sobre georreferenciamento no gvSIG 1.9 e tenho certeza que esse vídeo pode auxiliar no processo:

Georreferenciamento de um Raster no gvSIG 1.9

Preparando os dados

Fernando me pediu por e-mail que descrevesse com clareza os passos indicados para georreferenciar uma carta na escala 1:100.000 da província de Benguela, em Angola. A projeção daquela localidade é Camacupa UTM Zone 33S, Código EPSG 22033. No gvSIG, tive o cuidado de criar uma Vista utilizando o código EPSG daquela localidade antes de adicionar os arquivos shapefile auxiliares:


Tenho um hábito antigo de utilizar bases cartográficas auxiliares e não seria diferente durante esse trabalho. Assim, tomei cuidado de reprojetar todas as camadas vetoriais para o Sistema de Coordenadas apropriado.

Esta é a representação do continente africano na projeção Camacupa UTM Zone 33S:


Esta é a imagem que será georreferenciada hoje:


Coleta das Coordenadas

Eu adotei a prática de coletar as coordenadas da carta antes de acessar o algoritmo de georreferenciamento. É necessário distribuir ao menos 12 (doze) pontos sobre a imagem para realizar um georreferenciamento robusto, com pontos refinados de acordo com sua posição espacial, porém com um mínimo de 04 (quatro) pontos você consegue georreferenciar uma carta sem grandes dificuldades. Para ilustrar o tutorial, vou coletar apenas quatro pontos, mas tente distribuir os pontos na sua imagem de modo a reduzir o Erro Médio Quadrático (RMS).

Na imagem abaixo temos um par de coordenadas que considero ideal para estabelecer o primeiro ponto de controle (coordenada do eixo X: 284000 / coordenada do eixo Y: 8616000).


As coordenadas do segundo ponto de controle são: X: 336000 / Y: 8616000:


As coordenadas do terceiro ponto de controle são: X: 336000 / Y: 8566000:


As coordenadas do quarto ponto de controle são: X: 284000 / Y: 8566000:


As coordenadas foram redigidas em uma planilha e exportadas para o formato CSV...


...E depois convertidas para pontos no gvSIG (saiba como clicando aqui):


Iniciando o Georreferenciamento

Clique no botão Transformações Geográficas – Georreferenciamento:


O processo de georreferenciamento resulta em dois produtos distintos:

- Imagem georreferenciada com arquivo Worldfile .RMF (processo rápido);
- Nova imagem TIF georreferenciada (processo longo).

Vou utilizar o processo que resulta na criação de uma nova imagem.

Ajuste as opções de georreferenciamento de acordo com a imagem abaixo:

TIPO DE GEORREFERENCIAMENTO: Sem cartografia de referência.
ARQUIVO DE GEORREFERENCIAMENTO: indique a imagem original.
ARQUIVO DE SAÍDA: indique um nome de saída para a nova imagem.
MÉTODO DE TRANSFORMAÇÃO: Polinomial de 1ª Ordem.
REAMOSTRAGEM DE PIXELS: Vizinho Mais Próximo.


As ferramentas para georreferenciar um raster são muito intuitivas: basta clicar no mapa para marcar a posição espacial na imagem e depois inserir as coordenadas na janela Pontos de Controle. Para não alongar muito nesse assunto, seguem abaixo vídeos demonstrando a função de cada ferramenta e o método para coletar pontos de controle na imagem:

Coleta do primeiro ponto (AVI)

http://www.youtube.com/watch?v=DwOn_uqyLcE








Após coletar todos os pontos, clique no botão Testar Georreferenciamento:


Aguarde o término do processo:


Finalmente clique no botão Finalizar Georreferenciamento:


Clique no botão SIM:


O gvSIG irá retornar à janela principal e uma nova imagem será gerada. Clique na opção Adicionar Capa/Camada para carregá-la na Vista. A partir de agora você pode trabalhar com a nova imagem georreferenciada em seus projetos:


Meus sinceros cumprimentos ao Fernando Vianeke e todos os amigos (as) que trabalham com Geotecnologias em Angola. Este espaço é de vocês!

segunda-feira, 14 de março de 2011

Antes e Depois do Tsunami no Japão: Imagens do satélite GeoEye-1


Imagens do satélite de alta resolução GeoEye-1 revelam a dimensão da tragédia no Japão que comoveu o mundo e tomou conta do noticiário nos últimos dias.

As imagens são impressionantes.


Fonte: The NewYork Times

sexta-feira, 11 de março de 2011

Conheça o projeto Global Administrative Areas


Faça download de áreas administrativas do mundo nos formatos Shapefile, MDB, KMZ e RData.

http://www.gadm.org/

GADM é um banco de dados espacial de localização de áreas administrativas do mundo (ou limites administrativos) para uso em GIS e softwares similares. As áreas administrativas neste banco de dados são os países e suas subdivisões tais como estados/províncias, departamentos, sous-prefeituras, municípios, etc. GADM descreve onde estão essas áreas administrativas (as "feições espaciais"), e para cada área oferece alguns atributos, porém o campo NOME é considerado o principal atributo da base de dados.


A versão atual é 1.0. Fiz o download da base Brasil gratuitamente e pude constatar que os vetores podem ser bem utilizados em tarefas elementares.

  ©Template Blogger Elegance by Dicas Blogger.

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