quarta-feira, 30 de setembro de 2009

ArcMap: Convertendo um arquivo KML para Shapefile

Tem sido grande a procura por maneiras de utilização do Google Earth como ferramenta auxiliar nos serviços de Geoprocessamento. Outro dia escrevi um tutorial sobre como desenhar um polígono no Google Earth (dúvida de muitas pessoas que desejam utilizar o programa).

Agora você vai aprender a utilizar o ArcMap para converter um arquivo KML para SHP (shapefile).

Tutorial testado e aprovado na versão 9.3 do ArcMap.

Faça o download do tutorial clicando aqui.
Para aprender a desenhar um Polígono no Google Earth, lei o tutorial desse post.


MapWindow: Sistemas de Coordenadas e Edição de Vetores

Dando continuidade à avaliação do MapWindow, vamos utilizar a primeira parte desse tutorial para abordar os Sistemas de Coordenadas e iniciar a manipulação de arquivos shapefile. O processo de trabalhar com arquivos shapefile no MapWindow é simples mas ao mesmo tempo requer uma atenção dobrada durante o momento de edição de feições.



















Segue abaixo um breve resumo do que foi abordado através desse longo tutorial:

- Abordagem sobre Sistemas de Coordenadas;
- Abordagem sobre Datum;
- Criando um Novo Projeto;
- Configurando o Sistema de Coordenadas do Projeto do MapWindow;
- Exportando um polígono no MapWindow;
- Abordagem sobre Unidades Espaciais;
- Rotulando feições de uma camada;
- Reprojetando um Arquivo Shapefile;
- Resolvendo o problema de Sistemas de Coordenadas diferentes;
- Identificando o Sistema de Coordenadas de uma Camada;
- Calculando uma Área Geográfica no MapWindow.

Para baixar o tutorial em PDF, clique nesse link. O arquivos do blog Processamento Digital utilizam a armazenagem online do 4Shared. As imagens são armazenadas no Photobucket. Qualquer problema entrem em contato.

Para baixar as feições que acompanham o tutorial, segue mais esse link do 4Shared.


domingo, 27 de setembro de 2009

MapWindow: Sua ferramenta GIS OpenSource

 Andei pesquisando sobre o MapWindow há pouco tempo e decidi escrever sobre algumas das funcionalidades desse software GIS de código aberto. Infelizmente encontrei pouca coisa didática sobre ele na internet, então decidi aplicar a rotina básica de consultas que realizo diariamente no ArcMap com o propósito de avaliar os pós e os contras desse programa. Minha maior dúvida era, sem medo de errar, a dúvida da maioria das pessoas que algum dia instalou esse aplicativo no computador: “Será que é possível trabalhar com o MapWindow?” A resposta é sim, desde que o operador saiba exatamente o que está fazendo.

Download e Instalação do MapWindow
O download da versão 4.7 pode ser realizado no link abaixo:
http://www.mapwindow.org/download.php?show_details=1
(Essa ferramenta pode solicitar o Microsoft .NET Framework 2.0)

MapWindow Tutorial
Essa é a primeira parte do tutorial do MapWindow que estou escrevendo. O programa ainda possui alguns pequenos bugs, que vão sendo resolvidos de acordo com as versões posteriores. Como hoje é domingo e tenho um aniversário para ir (sim senhor: existe vida além do teclado e do mouse),  você vai aprender hoje:

- As principais ferramentas do MapWindow;
- Adicionando uma camada no MapWindow;
- Analisando a Tabela de Atributos;
- Definindo uma Query no MapWindow;
- Editando a Simbologia das feições no MapWindow.

Para ler o tutorial (566 KB), clique aqui.

Clicando nesse link, você pode fazer o download das camadas dos estados, municípios e fusos (13,7 MB) utilizados nesse tutorial.

MapWindow é uma ferramenta interessante para começar a analisar e trabalhar com shapefile.



quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Conversão de Raster para Polígono usando o ArcMap

Nos posts anteriores, conhecemos uma situação onde uma empresa solicita, além do produto esperado, imagens no canal alfa para geração de polígonos envolventes sobre um arquivo raster. Com esses polígonos, serão criadas as base de dados para inserção de informações sobre cinco pontos de estudo na Área de Interesse localizada no estado do Amazonas:


A primeira providência tomada foi gerar essas imagens em tons de cinza no Photoshop, em seguida atribuir para esse arquivo a referência espacial do raster de origem no ENVI. Com a dica de hoje, você vai entender melhor como efetuar uma conversão de arquivo no formato raster para o formato vetorial utilizando as ferramentas do ArcMap®.

Alguns temas abordados através desse tutorial:

- Adicionando uma camada no ArcMap;
- Definindo uma projeção no Data Frame;
- Analisar uma projeção de uma camada no ArcMap;
- Converter raster em polígono;
- Analisar uma tabela de atributos;
- Criar uma nova camada a partir de uma camada selecionada;
- Exportar uma camada gerando um novo polígono.

Faça o download do tutorial em PDF (801 KB) clicando nesse link.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Como Atribuir uma referência espacial no ENVI

Dando continuidade ao tutorial do Photoshop para gerar um Canal Alfa, vamos agora atribuir a mesma referência espacial do raster original para o raster alfa que criamos. Como geramos um novo canal alfa no  Photoshop, que não foi desenvolvido para atender demandas de geoprocessamento, a referência espacial do arquivo foi perdida. O ENVI® é o programa que utilizaremos nessa etapa para atribuir a referência espacial do arquivo original para o novo arquivo. Conheça um pouco mais dessa agradável ferramenta continuamente utilizada no processamento digital de imagens.

Alguns tópicos desse tutorial:

- Abrir um arquivo raster Geotiff no ENVI;
- Importar um header de um arquivo raster para outro arquivo raster;
- Encerrar um arquivo raster;
- Carregar um raster no Display(*) desejado;
- Criar um link geográfico entre dois arquivos raster;
- Salvar um arquivo tiff de 08 bits.

(*) Caso você tenha dificuldades de carregar o raster no display desejado, tornei disponível em vídeo um passo a passo sobre como executar essa tarefa.

Faça o download do tutorial em PDF (341 KB) clicando nesse link.

domingo, 20 de setembro de 2009

Como usar o Photoshop para gerar um Canal Alfa

Esse artigo pode ajudar a gerar um canal alfa georreferenciado para ser utilizado na criação de articulações vetoriais para uma Área de interesse. Ele deve ser dividido em três partes: Photoshop, ENVI e ARCMAP. É um procedimento curioso e, para entender melhor como acidentalmente descobrimos isso, vamos entender como surge a necessidade de aquisição de imagens de satélite por indivíduos ou entidades governamentais.

Início da Aquisição das Imagens
 
A “empresa Biotechnic” está realizando um estudo sobre uma “concentrada área de intervenção humana” numa determinada localização no Rio Amazonas, na altura dos municípios de Manaus, Silves, Itacoatiara, Altazes e Careiro de Várzea. Especialistas conseguiram mapear a área comprometida e estabeleceram um limite representado pelo polígono abaixo:





















Estudos concluíram que uma análise temporal do local através de fotografia de um sensor remoto seria indispensável no processo de investigação da ação do homem ao longo dos anos na região. A NASA através de uma operadora forneceu 05 (cinco) cenas do satélite LANDSAT-5. Essa empresa de Geoprocessamento processou e enviou o mosaico para a Biotechnic, conforme indicação da imagem abaixo:






















Photoshop e os Canais Alfa
 
Antes de iniciar esse tutorial, faça o download  das cenas utilizadas:

No Photoshop, é comum durante a edição utilizar os canais alfa em processos complexos de seleção para criar fundos transparentes nas fotografias. Os canais do programa são, na verdade, as faixas do espectro do visível de um instrumento de satélite. Por exemplo, ao abrir o recorte 03 das imagens adquiridas, sem realizar qualquer alteração na imagem final, basta dar um clique na guia Canais ou clicar no menu Janela > Canais para observar as composições da imagem:


Se o interesse é criar um canal alfa na imagem acima, devemos selecionar o plano de fundo, inverter a seleção para que a marcação venha selecionar apenas a imagem e finalmente salvar essa seleção como um novo canal. Apesar de eficiente, esse processo de incorporar o canal alfa na imagem iria destruir a referência espacial da imagem Geotiff, o que seria uma tragédia para o produto final.  Sem a referência espacial embutida no header da imagem Geotiff, ela perde informações de projeção/posicionamento. Apesar do poder que a ferramenta tem no mercado, o Photoshop não é uma ferramenta desenvolvida para ser utilizada no Processamento Digital de Imagens. Todos os serviços de processamento de imagens (Ortorretificação, Mosaicagem, Realce/Equalização, Reprojeção, etc) devem ser executados através de softwares científicos como o ENVI e ERDAS.

Apenas para fins didáticos, vou exibir na imagem abaixo como um canal alfa incorporado na imagem seria exibido na janela Canais:


O exemplo acima exibe uma seleção do canal Alfa 1 (apenas essa máscara está selecionada). Para devolver as informações de cor no display, basta clicar no canal RGB, assim todos, exceto Alfa 1, ficam disponíveis para visualização. Repare no formato do canal Alfa 1: existem dois valores absolutos, 255 e 0. Essas informações são importantes quando você precisa criar vetores no formato das cenas que recebeu. E qual é a utilidade desses vetores? Eles podem ser utilizados como uma articulação da sua Área de Interesse, onde você pode definir atributos e inserir dados na tabela de cada vetor. Um arquivo de imagem (conhecido como Arquivo Raster) é facilmente convertido para formato vetorial quando esse raster está no formato Tons de Cinza.

A empresa fictícia que criamos para esse tutorial, a Biotechnic, vai utilizar esse recurso. Ela endossou a preocupação de receber o produto processado e com formato Alpha para geração de vetores dos recortes. Como somos pró-ativos, vamos enviar os canais alfa georreferenciados e mesmo os vetores de cada recorte.
O problema é: a imagem Geotiff não pode ser modificada nem salva no Photoshop, pois perde sua referência espacial, além do programa não ter sido desenvolvido para essa finalidade. A solução é simples: não vamos incorporar o canal alfa na imagem, modificando-a. Vamos salvá-lo como uma nova imagem, de formato externo.

Criando um Canal Alfa Externo com o Photoshop

Para assistir em vídeo, visite esse link. O processo é simples:

1 – No Photoshop, clique na ferramenta Magic Wand (Varinha Mágica)















2 – Nas Propriedades da ferramenta Varinha Mágica, altere as seguintes opções: "Tolerância": 0, “Suavização de Serrilhado:” desativado.




3 – Clique no primeiro quadrante escuro com a Varinha Mágica até que uma seleção venha a surgir como no exemplo abaixo:
















 4 – Pressione e segure a tecla SHIFT.

5 – Clique no segundo quadrante escuro com a Varinha Mágica até que uma segunda seleção venha a surgir conforme descrito da imagem abaixo:















OPCIONAL: Outra forma de efetuar essa soma de seleções: ao invés de segurar a tecla SHIFT, basta clicar na ferramenta Adicionar à seleção da barra de ferramentas Propriedades da Ferramenta Varinha mágica e clicar continuamente no background para selecioná-lo:








Se utilizar o recurso da barra de ferramentas, você não pode esquecer-se de voltar à marcação “Nova Seleção” quando terminar de adicionar todas as seleções da imagem. Isso evita de confundir-se no futuro com essa ferramenta.

6 – Novamente pressione e segure a tecla SHIFT.

7 – Clique no restante do plano de fundo escuro da imagem. Se tudo foi feito corretamente, sua imagem estará exatamente igual a essa:















8 – O plano de fundo foi preenchido pela seleção. Agora, clique no menu Selecionar > Inverter.










9 – A seleção foi invertida! Agora, a imagem foi selecionada e plano de fundo ficou livre da seleção:















10 – Clique novamente no menu Selecionar  e escolha a opção Salvar Seleção e altere as opções conforme figura abaixo:

















11 – Um novo arquivo “Sem Título” é criado. Veja a comparação na guia Canais da imagem original com o Novo documento. Cada um possui a sua própria informação sobre bandas:


















12 – O raster original é um arquivo Geotiff de 08 Bits na composição RGB. O arquivo “Sem Título” é um arquivo Tiff 08 Bits RGB. Esse novo raster “Sem Título” só possui os valores 0 e 255, então vamos transformá-lo para Tons de Cinza para diminuir o tamanho do arquivo. Clique no menu Imagem > Modo > Tons de Cinza:







13 – Salve o arquivo “Sem Título” como recorte03_img_alfa.tif clicando em Arquivo > Salvar Como. Escolha o formato TIFF. Quando surgir uma janela “Compactação de Imagem”, escolha “NENHUMA”.









Pronto! Finalizamos a participação do Photoshop nesse tutorial. Feche o Photoshop e não salve nenhuma alteração. Vamos agora atribuir a MESMA referência espacial do raster original para o raster alfa que criamos. O ENVI é o programa que utilizaremos nessa etapa.

sábado, 19 de setembro de 2009

Utilizando Google Earth para criar uma Área de Interesse

Atendendo a uma sugestão de um amigo geógrafo, vamos elaborar nosso primeiro tutorial com explicações claras e objetivas sobre como utilizar a ferramenta Google Earth® no auxílio a consultas de aquisição de imagens de satélite. Mãos à obra!

Acervo de imagens de satélite

Quando surge a necessidade de extrair informações do ambiente através de imagens de satélite ou mesmo quando sua utilização se justifica como complemento para algum projeto de licenciamento governamental, alguns requisitantes, ao solicitar um levantamento da região alvo da compra, têm tido dificuldades de fornecer ao distribuidor o meio necessário para consolidar a consulta, ou seja, o meio digital fundamental para que uma operadora de satélite tenha condições de, através de um relatório, informar ao cliente quantas imagens devem ser adquiridas no enquadramento da região de interesse em questão. Essa consulta pode ser realizada através do programa gratuito da Google, o Google Earth, pois o próprio cliente tem condições de estabelecer sua própria área de interesse através de processos simples como será descrito ao longo desse tutorial.

Arquivos vetoriais ESRI shapefile

Quando um cliente já possui uma Área de Interesse, o procedimento mais rápido para solicitar uma consulta a uma operadora de satélite buscando obter levantamento das imagens do acervo seria fazer um upload do arquivo vetorial shapefile, compactado, para o site da operadora ou enviá-lo via e-mail - um arquivo shapefile é uma classe de feições que armazenam dados geográficos como pontos, linhas e polígonos. Embora pareça simples, esse procedimento é específico para usuários que possuem acesso as ferramentas de Geoprocessamento do mercado e estão habituados a trabalhar com esses dados vetoriais. Ainda existe uma segunda limitação: o formato de arquivo shapefile, embora seja comum para os profissionais dessa área, é um formato proprietário, ou seja, não é um formato de arquivo universal, como por exemplo, o formato PDF. Assim, como o formato shapefile está indisponível para uso no Google Earth Free (a versão deste tutorial - 5.0.11733.9347 - não contempla a leitura de arquivos no formato da ESRI), para criar uma Área de Interesse para consulta você pode desenhar no Google um polígono irregular sobre a região alvo ou estabelecer, através de coordenadas geográficas, um retângulo envolvente sobre a área desejada e salvar no formato KML do programa.

Instalando o Google Earth:

Para instalar o programa, siga os passos abaixo:

- Faça o download e instale o programa Google Earth através desse link



Ao executá-lo pela primeira vez, vamos analisar, na interface do software, as ferramentas mais relevantes:



Exibe/oculta barra lateral: utilize essa ferramenta para navegar melhor nas imagens do Google Earth.
Marcador: muito útil para criar locais favoritos e obter valores das coordenadas.
Ferramentas de criação de polígonos: utilizadas para desenhar uma área no Google Earth.
Régua: utilizada para mensurar uma extensão entre dois ou mais pontos no mapa.

Agora vamos analisar as camadas contidas na barra lateral:

As opções das camadas da barra lateral carregam dados que muitas das vezes não estão sendo utilizados na hora da pesquisa.  O usuário pode habilitar/desabilitar essas camadas enquanto levanta as informações para construção da sua região de interesse, de acordo com o projeto, assim evita que o programa carregue na tela muitas feições desnecessárias.

Desenhando um polígono irregular no Google Earth:

Agora que terminamos os preparativos iniciais, estamos prontos para iniciar a criação da nossa área de interesse. Escolhi a capital federal, pois há feições interessantes na região. Na barra de Pesquisa, digite “Brasília Distrito Federal” e observe os resultados que surgiram:



Supondo que o objetivo da aquisição das imagens de satélite fosse para a realização de um estudo sobre a ocupação urbana nas Asas Norte e Sul da capital federal, teríamos que estabelecer um limite sobre a região antes de solicitar ao distribuidor a disponibilidade de cenas armazenadas no acervo. Assim, vamos definir uma Área de Interesse tomando como referência a faixa de rodovia principal que corta a mancha urbana (Estradas Eptt, Ern e Ers).

Para criar um polígono tendo como referência a estrada principal, faça o seguinte:


Clique na ferramenta “Adicionar Polígono” 

- Na janela que surgiu em seguida:





















No campo “Nome”, escreva o nome da feição (Ex.: Area);

- Agora clique na aba “Estilo/Cor” e altere as opções como mostra a imagem abaixo:





















Para começar a desenhar, clique com o cursor num ponto próximo a Estrada Eptt (Asa Norte) da esquerda para a direita, como mostra a imagem abaixo:

Cursor utilizado para adicionar vértices






















Na sequência, continue clicando com o mouse estabelecendo pontos na tentativa de contornar a faixa rodoviária principal. Oito pontos são mais que suficientes. Não se preocupe se o polígono ficou imperfeito, pois podemos corrigir depois. Ao terminar a demarcação dos pontos que formam a figura, clique em OK. Veja o resultado:



Se você teve dificuldades em traçar a linha do polígono, observe o vídeo do Youtube em alta qualidade onde inicio a marcação a partir do 3º ponto e vou até o 8º ponto.


Ajustando os Vértices do Polígono

Observe que o polígono criado está listado em “Meus Lugares” na barra lateral do Google Earth. Para ajustar os vértices para enquadrar melhor a sua Área de Interesse, clique com o botão direito do mouse sobre o polígono Area e clique em Propriedades:



Clique na aba “Estilo/Cor” para que o programa mantenha  as mesmas configurações anteriores.

Para editar o polígono, direcione o cursor e pouse-o sobre qualquer um dos pontos desejados para que o ponteiro assuma o formato de "mão", então clique, segure e arraste o vértice para movê-lo de lugar.

Cursor utilizado para mover vértices


Ao terminar de ajustar todos os vértices desejados, seu polígono deve estar próximo do mostrado na imagem abaixo:


É possível enquadrar a área no momento da criação da mesma, dispensando o passo descrito acima.

Problemas para ajustar os vértices? Observe outro vídeo em alta qualidade criado para essa tarefa, assim o ajuste manual será mais fácil de ser executado daqui po diante.

Salvando o Arquivo no formato KML:

Após terminar o enquadramento da área, vamos finalizar o desenho salvando-o no formato KML para que outros softwares possam identificá-lo nessa posição geográfica. Clique no polígono Area com o botão direito do mouse e escolha a opção “Salvar Lugar como”, no menu de contexto:

















Na caixa “Salvar como tipo”, alterne para o formato KML:


O arquivo foi salvo com sucesso. Ao tentar carregá-lo no programa (Arquivo > Abrir...), surgirá na tela uma mensagem:


O Google Earth sugere manter o arquivo físico e dispensar o virtual, ou seja, o desenho que não tem formato final definido. É preciso clicar em SIM para carregá-lo, porém a edição polígono não poderá mais ser realizada. A formatação de cores continuará disponível no vetor do tipo KML.

Seu polígono de interesse foi criado e agora poderá ser enviado para consulta a operadora de satélite, de modo que o produto atenda a sua demanda por imagens. A facilidade de trabalhar com arquivos no formato KML se tornou comum com o uso do Google Earth, por exemplo, a suíte de aplicativos ArcGIS® da ESRI versão 9.3 já reconhece esse formato sem a necessidade de realizar a conversão de KML para SHP (shapefile).

Outras formas de enquadramento poderiam ser aplicadas no exemplo desse tutorial.  Como o Google Earth utiliza sistema de coordenadas geográficas, você poderia apenas definir as coordenadas dos quatro cantos da região de interesse e enviar para qualquer empresa que comercializa imagens. Em relação ao polígono irregular que criamos, ele poderia ter sido simplificado, como no exemplo abaixo:



Esse polígono acima é mais “enxuto” que o anterior, com apenas seis vértices.

Se um retângulo envolvendo toda a região fosse criado, garantindo a cobertura de toda a região de interesse com o mínimo possível de chances de algum local ficar de fora da consulta, então o resultado final ficaria próximo ao que está sendo exibido na imagem abaixo:




Há casos em que o retângulo envolvente é utilizado, embora aumente drasticamente o tamanho da área de interesse.
Aproveitando a referência de criação do retângulo, se uma pessoa tivesse interesse em enviar apenas as coordenadas dos pontos, bastava utilizar os marcadores e copiar as coordenadas, como pode ser visto na imagem abaixo:


É bem comum na construção de áreas de interesse ter como referência a própria rodovia, rio ou linha de costa de um litoral como base para a criação do polígono. Como essas faixas são estreitas, é preciso estabelecer um raio para criação do polígono definitivo, mas é necessário ter a feição do terreno no formato vetorial para que o processo seja automatizado, minimizando erros. Esses vetores de hidrografia, sistemas viários, relevo, etc. estão disponíveis ao público no site do IBGE.

Um critério constantemente utilizado que talvez se aplicasse no exemplo desse tutorial seria a criação de um raio de 2,5 km de largura para cada lado dessa estrada, tornando o polígono final com uma área de 5 km de largura. Essa metodologia de criação de área com raio é frequentemente encontrada nos softwares de geoprocessamento e é conhecida como criação de um buffer.
Gerar um buffer é um processo complexo de ser realizado manualmente, além de ser subjetivo. Portanto, é recomendado que essa criação do buffer seja feita via software. O valor de 2,5 km descrito acima não é uma constante, mas é o mínimo tolerado pelas distribuidoras de imagens de satélite para áreas estreitas na aquisição de imagens de alta resolução.

Finalizando: Esse procedimento detalhado foi construído para auxiliar usuários iniciantes a manipular polígonos no Google Earth para envio de uma simples consulta. Usuários intermediários e profissionais utilizam softwares específicos para essas finalidades, e posso assegurar que esse é um tema que tenho interesse em estudar mais adiante com as ferramentas do mercado e as OpenSource, para que o conhecimento sobre o assunto seja completo.

Google Earth© Copyright, 2009 GOOGLE. Todos os direitos reservados.
ArcGIS © Copyright, 2009 ESRI. Todos os direitos reservados.


quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Satélite WorldView-2 Pronto para lançamento

São grandes as expectativas para o lançamento do satélite de alta resolução WorldView-2. A data prevista pela DigitalGlobe é 06 de outubro de 2009. Este é o terceiro satélite da empresa com resolução submétrica e parece que vem com tudo para concorrer com o moderníssimo satélite GeoEye-1 - ambos disponibilizam uma resolução de 50 cm na banda pancromática para fins comerciais. Segundo site da operadora, há boas expectativas para as aplicações dos produtos gerados pelo novo satélite, como extração automática de feições, medição batimétrica e uma melhor aproximação radiométrica, além das quatro novas faixas do espectro eletromagnético (Coastal Blue, Red-Edge, Yellow e NIR-2).

A expectativa de vida do satélite WorldView-2 é de 7.25 anos. Há quem diga: "Somente sete anos?" Apesar das limitações, o retorno é favorável: fica claro que essas tecnologias estão evoluindo de forma exponencial, e isso é espetacutar, pois cada vez mais a ciência tem trabalhado buscando representar, com maior acurácia possível, dados e informações do planeta para benefício de toda a humanidade, visando inúmeras aplicações.
Fase de Construção do Satélite
Se alguém tem dúvida do tamanho do satélite WorldView-2 basta ver a foto ao lado: repare no tamanho do cilindro central que compõe o "corpo" do satélite e faça uma comparação com o tamanho dos engenheiros... Ele vai operar velozmente com uma altitude de 770 km das nossas cabeças, comrade. E olha que você já esbravejou muito contra o rasante dado pelos pombos.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Twittercounter: Um contador de seguidores

Nesse link você pode fazer um cadastro e obter o botão do Twittercounter. Seu contador de seguidores.

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Ufa, terminei o cadastro no Twitterfeed. Demorei para compreender a coisa, mas agora está tudo bem.

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Sobre

O autor

Estudante de Geografia, Jorge Santos trabalha diretamente com aplicações ligadas ao Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento. Sua profissão atual é Técnico em Geodésia e Cartografia no Rio de Janeiro.

O Profissional

Atuei como consultor/funcionário nos projetos que envolvem Produção de Dados e Processamento Digital de Imagens, que é a minha especialidade. Possuo boa proximidade com os profissionais que atuam na Área Comercial (Comércio de Imagens de Satélite), elaborando com eficiência relatórios de consulta ao acervo dos mais variados satélites do mercado. Trabalhei com Engenheiros Cartógrafos, Geógrafos e Topógrafos produzindo dados, processando imagens de satélite de alta resolução e auxiliando clientes com dúvidas simples de cartografia ou mesmo em questões técnicas de editais públicos.

Sobre o Blog

Devido ao crescente interesse da humanidade em descobrir e mapear a superfície do solo em que ocupa (Sensoriamento Remoto), criei esse blog com o objetivo de ampliar através da internet essas descobertas e transmiti-las para pessoas comuns. Essa área do conhecimento e suas apliações, como o GPS, Google Maps, Google Earth, etc, tem despertado interesse de indivíduos e instituições de forma exponencial. Assim surgiu esse espaço com notícias, tutoriais e interatividade entre os leitores para que o conhecimento e as pesquisas venham, por intermédio de pequenas ações, dominar a complexidade na velocidade de um clique.

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