sábado, 26 de dezembro de 2009

Dúvidas postadas no Google [25/12/2009]



Segue o balanço das dúvidas provenientes do mecanismo de busca Google nos dias 25 e 26 de dezembro. São as dúvidas natalinas:

24 Dec, Thu, 22:55:24    Google Images:  Worldview-2
25 Dec, Fri, 00:03:54      Google:  converter arquivo ob!
25 Dec, Fri, 14:53:43      Google:  municipios_brasil.kml
25 Dec, Fri, 15:54:22      Google:  feições arcgis
25 Dec, Fri, 16:09:32      Google:  criar kml vetores
25 Dec, Fri, 16:32:22      Google:  processamento digital
25 Dec, Fri, 17:14:33      Google:  como comprar cena ASTER
25 Dec, Fri, 18:46:25      Google:  cortar imagem arcgis 9.3
25 Dec, Fri, 19:33:55      Google:  georreferenciar imagem no envi
25 Dec, Fri, 23:31:08      Google:  arcgis buffer largura de acordo poligono 
26 Dec, Sat, 11:08:23     Google Images:  instalar google earth
26 Dec, Sat, 11:29:49     Google:  digi geraçao ediçao 1
26 Dec, Sat, 14:48:09     Google:  converter raster para shape arcgis
26 Dec, Sat, 17:06:31     Google:  converter coordenadas em decimais
26 Dec, Sat, 18:19:24     Google:  gerar um canal alfa
26 Dec, Sat, 19:08:13     Google:  como editar um poligono no gvsig
Deseja produzir conteúdo para seu blog? Escolha um tema e monte um tutorial. Obviamente algumas dúvidas são extremamente repetidas.

Sensoriamento Remoto: Principais Satélites

Selecione um dos satélites abaixo e clique para obter maiores informações:

CBERS
IKONOS
LANDSAT
WORLDVIEW
RAPIDEYE
GEOEYE
ALOS
SPOT
QUICKBIRD

Satélite ALOS


Fonte: EMBRAPA *

O satélite ALOS foi lançado em 24 de janeiro de 2006 pela Japan Aerospace Exploration Agency – JAXA, no centro espacial de Tanegashima (Japão) e entrou na fase operacional e fornecimento de dados ao público em 24 de outubro de 2006. Deriva-se da tecnologia desenvolvida por seus antecessores, os satélites japoneses ADEOS e JERS-1. A ele foram incorporadas características necessárias aos satélites modernos de alta resolução: a grande velocidade e capacidade de tratamento dos dados e a precisão avançada na determinação de seu posicionamento espacial, já que possui sistema de controle de órbita e atitude baseados em GPS de dupla frequência e rastreador de estrelas.

O sistema foi desenvolvido prioritariamente para fomentar pesquisas científicas e aplicadas na área de sensoriamento remoto e prover o Japão e países da Ásia do Pacífico com dados cartográficos que pudessem oferecer subsídios ao estudo de temas ligados ao desenvolvimento sustentável, monitoramento de desastres naturais e recursos naturais.

Três sensores estão à bordo do ALOS: o radiômetro PRISM (Panchromatic Remote-Sensing Instrument for Stereo Mapping) capaz de adquirir imagens tridimensionais detalhadas da superfície terrestre; o radiômetro multiespectral AVNIR-2 (Advanced Visible and Near Infrared Radiometer-type 2) voltado aos mapeamentos de uso e cobertura das terras e o sensor de microondas PALSAR (Phased Array type L-band Synthetic Aperture Radar) capaz de obter imagens diurnas e noturnas sem a interferência de nebulosidade.




Principais Sistemas Sensores - Sensores Orbitais

PRISM (Panchromatic Remote-sensing Instrument for Stereo Mapping)
Satélite ALOS

O PRISM é um radiômetro pancromático com resolução espacial de 2,5 metros. Possui três sistemas ópticos independentes, muito importantes na produção de pares estereoscópicos, com capacidade de obter dados no nadir e em visadas laterais de 24º. Os telescópios possuem espelhos e câmeras CCD e obtém cenas de 70 km ou 35 km de acordo com a inclinação do sensor. O PRISM fornece dados com alta acurácia (1 metro) para elaboração de modelos digitais de superfície e de levantamentos topográficos com escala de até 1:25.000. Devido ao caráter não comercial do sistema ALOS, o sensor PRISM pode ser interessante aos países que ainda não possuem levantamentos sistemáticos do relevo, como o caso do Brasil. O sensor não consegue obter imagens em áreas localizadas acima de 82º de latitudes Norte ou Sul.

AVNIR-2 (Advanced Visible and Near Infrared Radiometer type 2)
Satélite ALOS

O AVNIR-2 é um radiômetro que opera nas regiões do visível e infravermelho, desenvolvido para mapeamentos temáticos em escalas de até 1:50.000, com ênfase em uso e cobertura das terras. É o sucessor do AVNIR que esteve a bordo do satélite ADEOS-I, lançado em 1996. A área de imageamento do sensor limita-se aos paralelos de 88,4º de latitude Norte e 88,5º de latitude Sul.

PALSAR (Phased Array L-band Synthetic Aperture Radar)
Satélite ALOS

O PALSAR é um radar de abertura sintética que opera na Banda L, capaz de obter imagens diurnas ou noturnas e em quaisquer condições atmosféricas. Foi desenvolvido pela Japan Aerospace Exploration Agency (JAXA) em parceria com a Japan Resources Observation System Organization (JAROS) e derivou-se da tecnologia que esteve a bordo do satélites JERS-1. O sensor não consegue obter imagens em áreas localizadas acima de 87,8º de latitude Norte e 75,9º de latitude Sul.


Satélite IKONOS


Fonte: EMBRAPA *

O IKONOS é um satélite de alta resolução espacial operado pela Empresa GeoEye. O primeiro satélite da série (IKONOS-I) não obteve sucesso no lançamento em abril de 1999 e com isso, o projeto do IKONOS-II foi adiantado para entrar em órbita em setembro de 1999.

Em janeiro de 2000 o IKONOS tornou-se o primeiro Satélite de Observação da Terra a oferecer imagens de alta resolução para uso comercial e além das aplicações comerciais, possui uma ampla aplicabilidade em trabalhos científicos que necessitam de dados e informações detalhadas da superfície terrestre.



Principais Sistemas Sensores - Sensores Orbitais

Sensores PAN e MS

Os sensores a bordo do IKONOS operam no modo pancromático e multiespectral. Adicionalmente, há a possibilidade de fusão de imagens preto e branco com dados multiespectrais para a geração de imagens coloridas, o que pode facilitar a interpretação visual e substituir em muitos casos, o uso de fotografias aéreas. O período máximo de revisita oferecido pelo sensor é de três dias para latitudes próximas a 40º, mas o período de revisita pode ser menor em latitudes superiores. O sensor também é capaz de realizar visadas inclinadas e laterais para obter imagens de forma mais ágil e também possibilitar a geração de pares estereoscópicos.



Satélite CBERS


Fonte: EMBRAPA *

O programa CBERS (China-Brazil Earth Resources Satellite ou Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres) foi implantado em 1988 após parceria assinada entre o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e a Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (CAST), num convênio técnico-científico binacional envolvendo Brasil e China.

A inserção do Brasil em um sistema completo de sensoriamento remoto possibilitou um grande avanço tecnológico para o país, refletidos no fomento da ciência, indústria e serviços relacionados à área espacial. A missão CBERS mantém três satélites de observação terrestre em órbita: o CBERS-1 (lançado em 1999 e inativo desde 2003), o CBERS-2 (lançado em 2003) e CBERS-2B (lançado em 2007). Inicialmente o programa previa o desenvolvimento e a construção de apenas dois satélites de sensoriamento remoto e, devido ao sucesso da missão, em 2002 foi assinado um acordo para continuidade do programa, que ainda prevê o lançamento de mais dois satélites a partir de 2010: O CBERS-3 e o CBERS-4.

CBERS-2 encerra vida útil

Satélite que fez do Brasil o maior distribuidor de imagens orbitais do mundo, o CBERS-2 deixou de operar no último dia 15 de janeiro, fato anunciado nesta quarta-feira (28/1) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Quando lançado do Centro de Taiyuan, na China, em 21 de outubro de 2003, o satélite sino-brasileiro tinha vida útil projetada de dois anos. Nestes mais de cinco anos, superou todas as expectativas ao produzir mais de 175 mil imagens que serviram para monitorar o meio ambiente, avaliar desmatamentos, áreas agrícolas e o desenvolvimento urbano.

Desde o lançamento do CBERS-2B, em setembro de 2007, o Brasil vinha contando com dois satélites próprios para vigiar o seu território com melhor capacidade e frequência de observação. Os satélites são resultado do sucesso do Programa CBERS (sigla para China-Brazil Earth Resources Satellite; em português, Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres), parceria iniciada com a China há 20 anos e que garantiu a ambos os países o domínio da tecnologia do sensoriamento remoto.


Principais Sistemas Sensores - Sensores Orbitais

WFI (Wide Field Imager ou Câmera Imageadora de Amplo Campo de Visada)
Satélites CBERS-1, CBERS-2 e CBERS-2B

O imageador WFI é capaz de obter cobertura completa do globo terrestre em aproximadamente 5 dias. As imagens são captadas em faixas de 890 km e possuem resolução espacial de 260m. Sua principal característica é o amplo campo de visada, o que torna as imagens úteis para observações nas escalas macrorregionais ou estaduais, devido esta característica, suas imagens podem ser utilizadas para a criação de mosaicos nacionais ou estaduais, geração de índices de vegetação para fins de monitoramento, mapeamento agrícola, etc.

CCD (High Resolution CCD Camera ou Câmera Imageadora de Alta Resolução) - Satélites CBERS-1, CBERS-2 e CBERS-2B

A câmera CCD é um sensor óptico capaz de adquirir imagens da Terra com resolução espacial de 20 metros. Com os dados fornecidos por esse sensor, é possível refinar os mapeamentos obtidos a partir de imagens do WFI. Além de adquirir dados no nadir, adquire também em visadas laterais de aproximadamente 32º, o que permite a obtenção de pares estereoscópicos. A resolução temporal oferecida pelo sensor é de 26 dias. Suas principais aplicações são a identificação de áreas de florestas e campos agrícolas, quantificação de áreas, análise da dinâmica das florestas, parques, etc.; identificação dos limites continente - água, monitoramento de reservatório, geração de material de apoio para o ensino de geografia, meio ambiente, etc.

IRMSS (Infrared Multispectral Scanner ou Imageador por Varredura de Média Resolução) Satélites CBERS-1, CBERS-2

O sensor IRMSS é um imageador por varredura que foi lançado a bordo dos satélites CBERS 1 e CBERS 2 e substituído no CBERS 2B pela câmera HRC. Opera com 4 bandas espectrais, sendo duas na região do infravermelho médio, uma pancromática e uma na região do infravermelho termal, com resolução espacial que varia de 80 a 160 metros. O IRMSS possui as mesmas aplicações que o sensor CCD, e também, é capaz de obter a cobertura da Terra em 26 dias, além disso, devido à banda do infravermelho termal, permite a análise de fenômenos relacionados às alterações de temperatura da superfície.

HRC (High Resolution Camera ou Câmera Pancromática de Alta Resolução)
Satélite CBERS-2B

O sensor HRC possui uma única banda espectral, que opera no espectro do visível e infravermelho próximo. Encontra-se a bordo do satélite CBERS-2B e destaca-se pela alta resolução espacial que oferece (com 2,7 metros), o que possibilita um maior detalhamento da superfície em relação aos dados captados pela câmera CCD. O HRC é capaz de produzir imagens com 27Km e obter a cobertura completa da Terra em 130 dias, o que corresponde a aproximadamente 5 ciclos de cobertura do sensor CCD. As principais aplicações do HRC são a geração de mosaicos nacionais ou estaduais detalhados, criação de produtos para fins de planejamento local ou municipal, aplicações urbanas, atualização de cartas temáticas.



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