domingo, 6 de dezembro de 2009

Pequenas observações da versão 1.9 do gvSIG

Finalmente instalei a nova versão estável do programa gvSIG. Estou aguardando mudanças consistentes no programa e, com o lançamento dessa versão, espero a equipe de desenvolvimento conseguiu corresponder a todas as nossas expectativas. Vou aguardar o blog ClickGeo publicar matérias mais abrangentes, mas vou dando os meus pitacos por aqui no PD como usuário final.

Mudança de nomenclatura na tradução em Português Brasil

Na versão em Português do Brasil do gvSIG 1.9, a "Vista" chama-se "Bloco". Eu não sou  defensor do estado atual das coisas pela eternidade e para tudo; mudanças são necessárias, mas qual foi o peso dessa mudança? Enfim, para retornar para a nomenclatura antiga, clique no menu Janela > Preferências. Na opção Geral, altere o idioma para Português e reinicie o programa.

Anteriormente, no gvSIG: "Para adicionar um shapefile, basta clicar no menu "Capa" e depois clicar na opção"Adicionar Capa..." Agora, a opção "Capa" atende pelo nome de "Plano de Informação" na tradução Português Brasil. De forma análoga, "Adicionar Capa" sugere "Adicionar Plano de Informação" na nova tradução do programa. "Zoom para Camada" segue a mesma linha de raciocínio citada nesse parágrafo.

O balaio dos rótulos ou etiquetas

Ocorreram mudanças no modus operandi das etiquetas, funções correspondentes aos lendários Labels do ESRI ArcMap. Agora existe uma alternativa de ajuste de rótulo "No Papel" ou "No Mundo" (deve ser para alguma funcionalidade futura que este blogueiro desconhece). Na primeira vez que carreguei o gvSIG, os rótulos estavam absurdamente tomando a tela inteira. Para retirar esse bug, ajuste o sistema de medida para pixels e tudo vai voltar a ser como era antes.

[943×605 pixels]
A melhoria significativa nas opções de Simbologia foi uma barrinha de rolagem no campo dedicado ao ajuste da espessura do polígono, e só.

Exportação para KML

Uma grande opção para o programa! Exportar um vetor para ser visualizado no Google Earth é um ponto forte, certamente. Negar isso é negar o óbvio. O ponto fraco: por razões desconhecidas, você não pode editar a simbologia exportada no Google Earth e o gvSIG não mantém a mesma Simbologia da feição conforme faz a ferramenta Export to KML, no ArcMap. Conforme-se com aquele brancão fantasmagórico do Google Earth, pois se você tentar editar esse sólido-circunscrito, a feição desaparece!

[995×728 pixels]
Posicionamento on-the-fly

Continua a mesma coisa: quando você exporta um vetor no gvSIG, o programa não cria um arquivo de projeção .prj. Os usuários continuam sofrendo ao trabalhar com feições com projeções diferentes. Novas versões futuras devem corrigir esse problema.

"Impreção" rápida

É piada da tradução brazuca, correto? Não, não é piada. É um deslize da tradução para Português Brasil. No Português clássico, essa função não foi traduzida e atende por Quick Print:

Considerações finais

Adianto que essa é uma das melhores ferramentas disponíveis para trabalhar com geoprocessamento em oposição ao ArcGIS. Nada contra o software da ESRI, mas outras opções são bem-vindas. O blog ClickGeo realiza profundas análises sobre software livre e pode confirmar, através de complexas investigações, o bom desempenho que o programa gvSIG tem realizado até agora.

Reconheço que essa análise da versão 1.9 do gvSIG que postei é muito superficial, não se surpreenda. Não interprete mal o blogueiro: hoje é domingo e ele que escrever algo consistente, mas está meio sem paciência. Ademais, atravesse o túnel: existe vida além do mouse e do teclado.

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